O arguido terá agido por motivos fúteis, criando grave perigo por toda a zona geográfica envolvente – bens e pessoas – e os seus actos só não causaram danos mais avultados pois os incêndios foram prontamente combatidos, diz a Polícia Judiciária em comunicado.
O homem, de 25 anos, é cabouqueiro numa empresa de extracção de pedra no concelho de Alcobaça.
O fogo dos Moleanos esteve ativo quase nove horas, numa zona florestal, localizada no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, e chegou a obrigar ao corte do trânsito do IC2. Mobilizou 135 bombeiros, apoiados por 40 veículos e dois helicópteros. A área ardida foi cerca de 30 hectares.
Dois bombeiros ficaram feridos neste incêndio, um por intoxicação e outro por rutura de ligamentos.
O presidente da câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, esteve nos Moleanos, a acompanhar o trabalho das equipas da proteção civil. O autarca deu os parabéns “aos homens, que foram extraordinários no combate ao incêndio”, tendo aproveitado para apelar à população para limpar as propriedades e estar vigilante, “para o verão ser menos penoso”.
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