A garantia de boas práticas por parte da Mohave Oil and Gas Corporation permite que se faça, com toda a segurança, um furo de prospeção dentro do perímetro urbano de Alcobaça. É o parecer da Direção Geral de Energia (DGE). Segundo Arlindo Alves, administrador da Mohave, «caso se avance para a prospeção, o ruído produzido pelos, geradores vai ser provavelmente o impacto mais sentido». Os equipamentos estarão dotados com materiais isoladores, de forma a minimizar-se os ruídos emanados pelos motores. Carlos Caixaria, da DGE, adiantou que «para se confirmar a existência de hidrocarbonetos, o furo tem mesmo de ocorrer junto à Via de Cintura Interna (CVI), tendo em conta que é necessário realizar-se na vertical». «Caso se confirme a existência de gás natural, a extração já não ocorrerá dentro da freguesia», esclareceu ainda a DGE, tendo em conta que «nesse caso o furo já poderá ser feito transversalmente», disse, numa sessão pública de esclarecimento que ocorreu no cine-teatro de Alcobaça, destinada a informar os munícipes desta intenção da Mohave Oil. Segundo a Mohave Oil and Gas Corporation o subsolo de Alcobaça pode ter volumes potenciais de gás na ordem dos cinco a seis milhões de metros cúbicos. «Identificámos uma estrutura geológica que poderá revelar reservatórios com volumes potenciais de gás na ordem dos cinco a seis milhões de metros cúbicos», informou Rui Vieira, geólogo da Mohave Oil and Gas Corporation. Segundo o geólogo, «se as expectativas da empresa se confirmarem, tal poderá significar uma produção de dois milhões de metros cúbicos de gás por dia, durante cerca de oito a dez anos». O IGESPAR aprovou, entretanto, o pedido da Mohave para realizar um furo a 700 metros do Mosteiro. De todos os pareceres pedidos às várias entidades, ainda falta conhecer a posição da CCDR, outro dos organismos a quem o presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, também pediu opinião. Paulo Alexandre
0 Comentários