A tentativa de eleição de uma nova direcção para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Nazaré terminou sem sucesso no passado dia 15 de fevereiro. Nenhuma lista se apresentou candidata à direção daquela instituição. Com a direção cessante indisponível para continuar à frente da associação, acabou por ser eleita uma Comissão Administrativa, que ficará em funções até ao final do mês de março, mês em que se realizará uma nova assembleia geral com vista à apresentação de contas e à eleição de nova equipa gestora. Joaquim Morais, que ficará até março à frente da Comissão Administrativa, admite vir a apresentar uma lista candidata à direcção dos bombeiros. Já Adriano Jorge, presidente cessante, reiterou o seu desejo de afastamento da direcção da Associação, apontando as dificuldades de gestão, face às constantes reduções de receita, e designadamente aos atuais atrasos por parte da ARS no pagamento do transporte de doentes (uma das mais fortes fontes de receita), como uma das maiores dificuldades de atuação destas instituições Segundo explicou, a Associação Humanitária dos Bombeiros da Nazaré tem uma necessidade mensal de 23 mil euros, razão que o levou a sugerir à Câmara Municipal a criação de uma taxa de proteção civil. A taxa de 50 cêntimos seria, segundo sugeriu, cobrada na fatura da água, mas o presidente da Câmara, Jorge Barroso, recusou. JL
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