O advogado de defesa do alegado membro da ETA que está a ser julgado nas Caldas da Rainha quer ouvir mais doze testemunhas para além das três dezenas e meia que foram depor nas quatro audiências que já decorreram. O colectivo de juízes vai decidir se aceita os argumentos de José Galamba de que essas testemunhas, entre os quais estão inspectores da PJ e militares da GNR, são “imprescindíveis para a descoberta da verdade”.Se o pedido for deferido, as testemunhas (todas ou parte) serão notificadas para testemunharem na sessão de dia 27, seguindo-se as alegações finais, para as quais o juiz reservou já o dia 28.Pedro Salgueiro, especialista do Laboratório de Polícia Científica da PJ, que assina o relatório de perícia feito à tonelada e mais de explosivos encontrados em Fevereiro de 2010 numa vivenda no Casal Avarela, em Óbidos, revelou que os componentes usados no fabrico dos explosivos tiveram de ser alvo de análise em Espanha, admitindo que aquele organismo “não tinha capacidade por ser a primeira vez que lidava com esta situação”, ao contrário das autoridades espanholas, que “estão mais preparadas”.Outros inspectores asseguraram que as buscas na casa só foram iniciadas depois de ter sido emitido o respectivo mandado, o que é refutado pelo advogado de Andoni Fernandez, que quer provar que foram feitas buscas ilegais na vivenda.O Tribunal das Caldas da Rainha prolongou o prazo de prisão preventiva do alegado membro da ETA que está a ser julgado por doze crimes com vista à prática de terrorismo.O julgamento decorre numa altura em que a organização Ekin, considerada o aparelho político da ETA, anunciou a sua dissolução.Com cautela, José Blanco, ministro do Fomento e porta-voz do governo socialista espanhol, saudou o anúncio, considerando-o “um passo mais” em direcção ao fim da ETA, e explicou: “O passo definitivo, o que desejamos e esperamos, é que o grupo terrorista deixe as armas para sempre”.
Defesa de suspeito de terrorismo quer ouvir mais 12 testemunhas
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