Luta dos Pais dos alunos do 7.º Ano da Amadeu Gaudêncio continuaClara BernardinoOs pais dos alunos do 7.º Ano da Amadeu Gaudêncio não aceitam a transferência dos seus educandos para o Externato D. Fuas Roupinho. Esta posição é, segundo afirmam, baseada em razões pedagógicas. Prometem “endurecer” a luta se for necessário.As razões que sustentam a indignação dos pais são claras e constam no Comunicado emitido pelo Conselho Geral do Agrupamento de Escolas da Nazaré e enviado à Imprensa:Tendo em conta que existiram, no ano lectivo que finda, cinco turmas do 6º ano de escolaridade e, não tendo sido manifestada vontade de mudança de estabelecimento de ensino por parte dos encarregados de educação, por indigitação da totalidade dos membros do Conselho Geral acima referido, o presidente deste órgão solicitou a reformulação da distribuição de rede com base nos seguintes argumentos:c) A aceitação da renovação de matrícula dos alunos para o 7º ano de escolaridade por parte do Agrupamento.f) O desrespeito pelo direito de opção dos encarregados de educação que decidiram pela inscrição dos seus educandos no Agrupamento de Escolas da Nazaré;i) A quebra da estabilidade emocional e da continuidade da relação pedagógica estabelecida com os assistentes operacionais/auxiliares de acção educativa, como membros essenciais para o desenvolvimento do projecto educativo;Walter Chicharro, presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas da Nazaré, em declarações ao Região da Nazaré, afirmou, claramente, que esta posição nada tem a ver com o Externato D. Fuas Roupinho, pois “a maior parte dos Encarregados de Educação estudou no referido colégio que a todos merece o maior respeito”. As razões passam pela continuidade pedagógica e pela indignação perante uma imposição de transferência de uma escola pública para uma privada, sem que haja razões de logística que sustentem esta directriz, ressalvando que segundo a lei, para que um aluno seja transferido, é necessária a assinatura do Encarregado de Educação e nenhum dos 100 pais dos alunos que transitaram para o 7.º Ano manifestou essa vontade.Entre as muitas diligências levadas a cabo no sentido de resolver a situação, o contacto com a CNIPE (Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação) resultou num parecer desta entidade que foi enviado para o Ministério da Educação e para a DRELVT, para além de uma exposição aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República e de um pedido de audiência à Comissão da Assembleia da República responsável pelos assuntos da Educação.
Pais recusam transferir filhos do ensino público para o privado
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