Tânia Rocha A Fundação Casa-Museu Mário Botas, localizada na Avenida Vieira Guimarães, deu a conhecer o edifício ao público em geral, na manhã da passada terça-feira, dia 18 de Maio, de forma a comemorar o Dia Internacional dos Museus, numa visita guiada denominada “Raiz do Museu”. Apesar de a Fundação ainda não estar aberta ao público, por ainda decorrerem as obras, “deverá abrir no final deste ano”, segundo a advogada Isabel Castro, representante da Fundação.

Faz parte da constituição do edifício um auditório com capacidade para cerca de 120 pessoas; uma sala ampla para exposições permanentes do pintor Mário Botas; a galeria dos diálogos, onde vão estar exposições temporárias de diversos artistas; uma zona dedicada à leitura, onde vai ser instalada a biblioteca do pintor, maioritariamente sobre pintura portuguesa contemporânea, e uma sala polivalente, ambos os locais situados no segundo piso, que dá acesso ao terraço do edifício. No rés-do-chão vai funcionar um serviço de cafetaria e no piso inferior vão ser implementados os serviços educativos, direccionados às escolas. No último piso, já sem acesso ao público, estão os gabinetes da administração.Inicialmente, a Fundação vai entrar em funcionamento sem o auditório, uma vez que, segundo disse Isabel Castro, não deverá estar concluído por falta de verbas. Na sala principal, dedicada a exposições permanentes, vai estar exposta parte da obra do pintor Mário Botas. Cada exposição tem a duração máxima de dois anos. De acordo com Isabel Castro, a exposição “não é estável, nem estática”, mas é de longa duração. São conhecidas cerca de 600 obras do pintor Mário Botas, que vão ser expostas por temas.Na apresentação das instalações da Fundação, Isabel Castro revelou que ainda não foi definido se o edifício terá ou não acesso gratuito, mas confessou que “gostaria muito de ter parcerias com outras instituições”.