Subsídio à Associação da Macarcagera polémica na autarquia

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Tânia Rocha e Clara Bernardino O executivo municipal aprovou por maioria, na última reunião de Câmara, a atribuição de um subsídio no valor de cinco mil euros à Associação Cultural, Recreativa e Desportiva da Macarca. Esta questão suscitou alguma discussão nos vereadores municipais, o que levou ao voto contra do vereador Reinaldo Silva e à […]
Subsídio à Associação da Macarca<br>gera polémica na autarquia

Tânia Rocha e Clara Bernardino O executivo municipal aprovou por maioria, na última reunião de Câmara, a atribuição de um subsídio no valor de cinco mil euros à Associação Cultural, Recreativa e Desportiva da Macarca. Esta questão suscitou alguma discussão nos vereadores municipais, o que levou ao voto contra do vereador Reinaldo Silva e à abstenção de António Trindade e Vítor Esgaio, do Grupo de Cidadãos Independentes e Partido Socialista, respectivamente. A Associação Cultural, Recreativa e Desportiva da Macarca foi fundada em 1979, mas esteve inactiva por falta de direcção durante cerca de 11 anos. No entanto, em 2007 um grupo de sócios quis voltar a pôr a Associação no activo, e elegeram os actuais corpos sociais da colectividade, com o objectivo de “voltar a promover o espaço e pô-lo ao serviço da população”.

A Associação está sedeada junto à estrada principal da Macarca, e actualmente o edifício está a ser alvo de uma remodelação, não só no interior, mas também no exterior, razão que levou a colectividade a pedir um apoio à autarquia. Segundo o presidente da Associação, Luís Pires, inicialmente foi pedido material à Câmara Municipal, mas como a ajuda tardou a chegar, a Associação comprou o material que era necessário. Após uma reunião na autarquia, os dirigentes informaram que já tinham “adquirido o material”, e que, “agora o necessário, era uma verba para pagar esse material”. O vice-presidente, António Nunes, referiu também que “a Câmara já tinha aprovado um subsídio para a Associação da Macarca, antes de deixar de funcionar, no valor de 800 contos, na altura”, mas a colectividade nunca chegou a levantá-lo, devido aos problemas que surgiram posteriormente. Tanto o presidente como o vice-presidente mostraram-se satisfeitos pela atribuição deste subsídio, e compreensivos, quanto à reacção de alguns vereadores municipais, “uma vez que a Associação é pouco conhecida por ter estado parada durante 11 anos”. Os dirigentes pretendem dinamizar o espaço, com a remodelação do bar e criação de uma sala de jogo, e transformar o salão num espaço agradável para a realização de diversos eventos, como baptizados, festas de aniversários, bailes, etc, ou seja, “dar mais vida à casa e fomentar o convívio entre a população”, como classificaram estes dois elementos. A Associação está actualmente a angariar novos sócios, mas já conta com mais de uma centena de elementos.

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