A Câmara Municipal da Nazaré realizou uma reunião de trabalho com técnicos representantes do Instituto de Gestão do Património do Ministério da Justiça com o objectivo de articular as soluções arquitectónicas e urbanísticas do futuro edifício do Tribunal com a área urbana envolvente.Para o local, onde será construído o Tribunal da Nazaré, estão previstos, também, os novos Paços do concelho. Os dois edifícios irão formar um quarteirão administrativo, com uma praça urbana entre si.

A reunião de trabalho realizou-se no âmbito do protocolo para a construção do Palácio da Justiça na Nazaré, entre a Câmara Municipal da Nazaré e o Ministério da Justiça, estando o Instituto de Gestão do Património do Ministério da Justiça encarregue de elaborar o estudo prévio para posterior lançamento a concurso público da obra, que nascerá de uma parceria público-privada (PPP) entre o Governo e privados. No edifício a construir serão instalados o Tribunal da Comarca, as Conservatórias, e outros serviços públicos, protocolados com a autarquia, designadamente, o Gabinete de Consulta Jurídica e os Julgados de Paz.A iniciativa do Município está integrada no projecto de revitalização do Centro Urbano, investimento que será realizado no âmbito de uma PPP, que tem em vista o reforço da centralidade urbana desta zona da vila e da dinâmica do aglomerado urbano antigo da Nazaré. Neste espaço irá nascer o novo edifício dos Paços do concelho com praça urbana e administrativa; o novo edifício do Mercado Municipal, localizado futuramente na parte superior do actual parque subterrâneo (Largo Cândido dos Reis), e, ainda, um conjunto comercial, este de iniciativa privada, a construir entre o Mercado Municipal e a nova Biblioteca Municipal. Este processo de revitalização prevê ainda a requalificação da Avenida Marginal, que inclui a construção de um Parque Subterrâneo, estando o financiamento do projecto assegurado através da contratualização do Município da Nazaré com o Governo no âmbito do Programa de Acção para o Oeste, criado para compensar a região pela não construção do aeroporto na Ota.