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“Os trabalhadores estãoa ser vítimas da discriminação salarial”

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Carteiros em luta por melhores condições de trabalhoGreve dos trabalhadores dos CTT até 23 de DezembroCarlos BarrosoOs caldenses, obidenses, penicheiros, alcobacenses e nazarenos, não vão receber as suas cartas e encomendas despendidas pelos CTT à hora pretendida até ao próximo dia 23 de Dezembro por causa de uma greve dos trabalhadores daquele organismo.Até ao dia […]
“Os trabalhadores estão<br>a ser vítimas da discriminação salarial”

Carteiros em luta por melhores condições de trabalhoGreve dos trabalhadores dos CTT até 23 de DezembroCarlos BarrosoOs caldenses, obidenses, penicheiros, alcobacenses e nazarenos, não vão receber as suas cartas e encomendas despendidas pelos CTT à hora pretendida até ao próximo dia 23 de Dezembro por causa de uma greve dos trabalhadores daquele organismo.Até ao dia 23 de Dezembro os trabalhadores dos Correios estão em greve ao segundo período de trabalho, o que representa trabalhar o primeiro período de cinco horas durante a manhã, mas quando regressam à hora de almoço, não voltam à distribuição de correio durante o período da tarde, mantendo-se no entanto nas instalações dos Correios como forma de protesto.

No entanto entre o dia 2 e o dia 5 de Dezembro a greve será geral nos correios e por isso é quase certo que nenhum português receba nestes quatro dias qualquer tipo de carta.A revelação foi feita por Dina Serrenho e Pedro Capinha, delegados sindicais do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), durante uma manifestação à porta dos CTT das Caldas, que foi interrompida por indicação das autoridades da PSP, que foram chamadas ao local, já que houve uma denúncia que os sindicalistas não tinham autorização do Governo Civil de Leiria para aquele tipo de protesto sonoro.Dina Serrenho explicou que os distribuidores de correio e carteiros entraram em luta no dia 24 de Novembro “contra a ofensiva que está a ser levada a cabo por esta administração porque não assinamos um acordo colectivo de trabalho que nos está a ser imposto”.“Não assinamos porque não serve os trabalhadores. Contra esse facto a empresa resolveu agir, pressionado e ameaçando trabalhadores, deslocando-os para outros locais sem qualquer tipo de legalidade. Isso levou-nos para a rua”, afirmou Dina Serrenho, delegada sindical do SNTCT.A sindicalista confirma que “já há milhares de cartas em Caldas, Peniche e Nazaré por distribuir, porque a maioria dos trabalhadores estão em greve que só tem três horas para distribuir o correio na rua. Isto ao fim de uma semana vai ter muita expressão”.Por outro lado pede a compreensão da população afectada porque, justifica, “os trabalhadores defendem um serviço público de qualidade. Viva onde viver, a pessoa tem de receber o seu correio e hoje em dia isso não está a acontecer no nosso país. Os postos de trabalho estão por ocupar e nós queremos trabalhadores efectivos a ocuparem esses postos. A empresa CTT está a tentar resolver o problema recorrendo a empresas de fora que laboram à base da semana ou até do dia. Isto está a acontecer nas Caldas, em Peniche e em todo o lado e é necessário que as pessoas saibam que não são carteiros que andam na rua a distribuir correio”, denúncia.Dina Serrenho vai mais longe ao admitir que o sigilo a que os funcionários dos CTT estão obrigados, “pode estar em causa porque, os trabalhadores das empresas contratadas não estão obrigados à mesma confidencialidade. Não estamos contra os trabalhadores, pelo contrário. Queremo-los ao nosso lado, mas com formação e com qualidade para que possamos dar ao cidadão comum, aquilo que tem direito, o serviço público”, destaca.

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