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Lisa Ekdahl: uma voz que vem do frioe faz tremer as cordas da fragilidade

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Artista sueca actua no Cine-Teatro de Alcobaça a 16 de NovembroDavid Mariano Ela já ganhou por três vezes um Grammy Award e só o seu álbum de estreia vendeu o suficiente para garantir a quádrupla platina – e isto apenas com 23 anos: Lisa Ekdahl tornou-se não só uma das maiores artistas da sua geração […]
Lisa Ekdahl: uma voz que vem do frio<br>e faz tremer as cordas da fragilidade

Artista sueca actua no Cine-Teatro de Alcobaça a 16 de NovembroDavid Mariano Ela já ganhou por três vezes um Grammy Award e só o seu álbum de estreia vendeu o suficiente para garantir a quádrupla platina – e isto apenas com 23 anos: Lisa Ekdahl tornou-se não só uma das maiores artistas da sua geração (o seu nome anda muitas vezes ao lado de cantoras como Stina Nordenstam, Blossom Dearie ou a unânime Diana Krall) – capaz de mover-se tanto na área da pop como do jazz –, mas é também uma das vozes mais frágeis e doces que a Escandinávia produziu nos últimos anos. É esta “voz que vem do frio” que irá aquecer-nos os corações e a noite de 16 de Novembro, no Grande Auditório do Cine-Teatro de Alcobaça, durante o próximo domingo, pelas 21h 30.

No currículo, ela conta com oito álbuns, dois dos quais apostaram na língua inglesa, sendo os restantes em sueco, a sua língua materna. O disco que talvez a tenha dado a conhecer melhor ao mundo foi “Back to Earth” (1998), um trabalho gravado com o trio de Peter Nordhal e que definitivamente a consagrou como uma das mais interessantes vozes femininas contemporâneas. Contudo, o facto de Lisa Ekdahl se movimentar com igual à vontade nos universos da pop e do jazz não a tem poupado a diversas críticas: boa parte dos críticos americanos de jazz chegaram a considerar a sua voz juvenil inadequada ao jazz. Mas ela tem insistido: não apenas em reclamar para o seu registo alguns do mais reconhecidos standards do jazz, como em abordar outro tipo de territórios musicais que no álbum “Lisa Ekdahls sings Salvadore Poe” (200) chegam mesmo a arriscar a bossa nova – este trabalho contou ainda com composições exclusivas do seu marido e foi mais um enorme sucesso de vendas em França e nos países da Escandinávia. Em sueco ou em inglês, o que podemos contar neste espectáculo é com uma candura e uma inocência que, ironicamente, faz de Lisa Ekdahl uma das vozes mais sedutoras da actualidade: e este plano de sentimentos vivido na contradição dos sentimentos e das emoções é apenas um dos muitos programas que podemos contar para o espectáculo que a artista sueca nos dará em Alcobaça. Não é por acaso que Pina Bausch deve ter ouvido alguma coisa nela para incluir algumas das suas canções, a par de artistas como Nina Simone, Caetano Veloso ou Prince, no alinhamento dos espectáculos que realizou recentemente em Lisboa.

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