Escritora nazarena apresenta “A Demanda do Mestre” no próximo domingoDavid Mariano É uma das vozes literárias da terra e um dos imaginários mais profícuos e vivos no domínio da romance histórico e de aventuras: Isabel Ricardo Amaral vai apresentar no próximo domingo, dia 16 de Novembro, no átrio do Centro Cultural da Nazaré, o seu mais recente livro “A Demanda do Mestre”. Esta nova obra inscreve-se mais uma vez no terreno onde a autora se move com profundo à-vontade: o romance histórico. Como boa parte dos seus livros, Isabel Ricardo Amaral promete combinar figuras e episódios determinantes na História de Portugal, escolhendo desta vez a vida do Condestável Nuno Álvares Pereira e a turbulência que se vivia na corte portuguesa na época da crise de 1383-85 como principal motivo de inspiração.
Se no seu anterior livro, “Em Busca do Mapa Perdido”, a autora embarcava numa viagem em busca de um tesouro esquecido, evocando a extinta ordem dos Templários, neste novo lançamento temos direito a mais um enredo repleto de intrigas e de escândalos em pleno contexto final da Idade Média. Começa tudo em Outubro de 1383 e num país mergulhado numa crise da sucessão depois da morte do rei D. Fernando, que deixa a jovem Beatriz, casada com o rei de Castela, como única herdeira ao trono. É aqui que surgem personagens históricas notáveis, como o Santo Condestável, D. Nuno Álvares Pereira, e D. João I, Mestre de Avis, o primeiro rei da segunda dinastia. Mais: o leitor terá ainda a oportunidade de conhecer duas personagens femininas marcantes, como a ”escandalosa” Constança e os seus amantes, e a “doce e meiga” Catarina.“A Demanda do Mestre” é editada pela Planeta Editora e estabelece-se como mais um episódio da enérgica e prolífica carreira literária da escritora Isabel Ricardo Amaral, nascida na Nazaré, e que começou por se destacar no mundo da literatura infanto-juvenil não apenas com a sua colecção “Os Aventureiros, mas também com as suas habituais incursões na literatura fantástica e de aventuras, onde podemos encontrar títulos tão decisivos como “O Último Conjurado” ou o “Segredo de Ana”.
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