Salgado ZenhaMunicípios do Oeste estudam constituição de nova empresa multimunicipalUma nova empresa multimunicipal pode ser surgir em breve na região do Oeste para gerir a rede de distribuição de água e saneamento Depois de já o ter feito em relação ao abastecimento de água aos concelhos da região do Oeste através do sistema multimunicipal – integrado pelos municípios de Nazaré e Alcobaça -, a Associação de Municípios do Oeste (AMO) projecta criar uma outra empresa à qual caberia a responsabilidade da melhoria das redes de distribuição de água e saneamento. Em estudo estão três modelos passíveis de serem adoptados pela nova empresa: a AMO surgir com única gestora da nova empresa, partilhar a gestão com privados ou concessionar esta responsabilidade à “Águas de Portugal”, da qual depende a “Águas do Oeste”, que já apresentou uma proposta aos 13 municípios que estão agora a avaliá-la.
“Tivemos por parte da “Águas de Portugal” e da “Águas do Oeste” uma proposta idêntica àquilo que se passa na “Resioeste” para nos podermos associar, de modo a que sejam entregues as águas em baixa”, adiantou à Rádio da Lourinhã o presidente da AMO, Carlos Lourenço, que é igualmente presidente da Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos. Para o autarca a constituição da nova empresa contribuirá para a “melhoria na qualidade dos serviços e também para uma redução” no abastecimento de água, uma vez que irá trabalhar no “controlo das perdas, na renovação da rede existente e fará estudos e previsões de futuro”, sublinhando que a entrada nos municípios no capital social desta nova empresa proporcionará desde logo “uma redução dos custos” dado o trabalho ser desenvolvido a uma escala regional. Depois de convidadas as autarquias, o processo deverá estar concluído até ao final do ano, tendo por base um estudo técnico, económico e financeiro de viabilidade da gestão integrada dos serviços de abastecimento de água e saneamento “em baixa” que a AMO está a desenvolver, fixando-se o primeiro trimestre de 2008 como data previsível para a contratualização do projecto.Da parte da “Águas do Oeste”, o administrador Salgado Zenha reafirma que a empresa está disponível para colaborar com todos os seus accionistas, sustentando que a “Águas de Portugal” deverá ser parceira na nova empresa multimunicipal. De acordo com Salgado Zenha “é indispensável o investimento na rede de distribuição de águas e de dos efluentes domésticos” reforçando que “é preciso irmos agora à malha mais fina”. Em declarações à Rádio da Lourinhã, Salgado Zenha administrador enfatizou a necessidade de, que após o abastecimento de água a partir da Barragem do Castelo do Bode aos 14 concelhos da região do Oeste, não se pode “perder água tratada que custa dinheiro”, sublinhando que “é imprescindível garantir que todas as casas quer das zonas mais antigas, quer dos bairros novos, tenham água a tempo e com condições em casa”.
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