Seis jovens da Nazaré e Alcobaça acusados gasolineiras à mão armadaConcluída a fase de audição das testemunhas de acusação e defesa, o próximo dia 15, está fixado pelo Tribunal Judicial de Leiria, para que Ministério Público, e advogados de defesa e os próprios arguidos, se assim o entenderem, procedam às alegações finais, sobre factos apreciados em sede de julgamento. Com idades compreendidas entre os 17 e os 22 anos, os seis jovens são acusados pelo Ministério Público (MP) de assaltos a diversas bombas de gasolina no ano passado nos concelhos de Alcobaça, Leiria, Marinha Grande, Porto de Mós, Caldas da Rainha, Óbidos, Torres Vedras, e Lourinhã. Bruno Januário, Emanuel Graça, Orlando Pereira, Paulo Oliveira, Pedro Mateus e António Conde, estão acusados da co-autoria material de um total de 40 crimes, sendo dois de subtracção de documentos, seis de sequestro – em alguns casos os alegados assaltantes fechavam os funcionários das bombas de gasolina em arrecadações ou outros locais -, 17 crimes de roubo qualificado, três crimes de roubo na forma tentada, 14 crimes de falsificação de documentos, e dois crimes de furto simples.
Os jovens admitiram perante o colectivo de juízes, presidido por Ana Paula Baptista, a maioria terem cometido a maioria dos factos constantes da acusação, assente num modo semelhante: de actuação para consumação dos alegados furtos: em grupos de composição variável, os arguidos deslocar-se-iam até aos alvos de assalto em viaturas com matrículas falsas, utilizariam uma pistola de alarme e, umas vezes encapuzados e outras de cara descoberta, exigiam dinheiro e telemóveis, encerrando depois as vítimas em dependências dos estabelecimentos, partilhando depois entre si os montantes furtados.As alegadas actividades delituosas dos jovens, acabaram por ser investigadas pelo Departamento de Investigação Criminal de Leiria da Polícia Judiciária, e as autoridades colocaram um ponto final na onda de assaltos, sobretudo a gasolineiras, quando entre outras linhas de investigação chegaram a um dos jovens quando usou um cartão pessoal num telemóvel furtado. Uma outra linha de investigação seguida pelos investigadores prendeu-se com uma alegada agressão seguida de abandono numa artéria das Caldas da Rainha em estado considerado grave, tendo estado mesmo durante algumas semanas em coma. Afinal as autoridades vieram a apurar que o jovem havia sido vítima de acidente de viação nas imediações de Caldas da Rainha, quando viajava na companhia de outros dois arguidos, que depois o abandonaram na via pública dado o seu estado de saúde. AP
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