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SPAL admite repensar a sua dimensãomas afasta cenários alarmistas de encerramento

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Paulo AlexandreA Sociedade de Porcelanas de Alcobaça, SPAL, admite vir a repensar a sua dimensão logo a seguir a Agosto mas nega estar à beira da ruptura ou perto de encerrar.A empresa de porcelanas, actualmente com 500 funcionários, deverá prescindir de alguns trabalhadores logo a seguir às férias de Agosto, sobretudo os que têm contratos […]
SPAL admite repensar a sua dimensão<br>mas afasta cenários alarmistas de encerramento

Paulo AlexandreA Sociedade de Porcelanas de Alcobaça, SPAL, admite vir a repensar a sua dimensão logo a seguir a Agosto mas nega estar à beira da ruptura ou perto de encerrar.A empresa de porcelanas, actualmente com 500 funcionários, deverá prescindir de alguns trabalhadores logo a seguir às férias de Agosto, sobretudo os que têm contratos a prazo e os que estão à beira da reforma mas António Paiva, administrador da empresa, nega que se trate de um plano de redução classificando a medida, antes, como um ajuste que, aliás, “é permanente”, explicou, não havendo, segundo este, “razões para alarmismos”.

António Paiva explicou ao Região da Nazaré que terá de “adaptar aempresa à situação do mercado, que é diferente do que era há uns anos atrás, e aos constantes apelos de gestores e governantes a uma redução no consumo”. O administrador admitiu, ainda, que as vendas da fábrica têm vindo sempre a descer e que, por essa razão, terá de analisar se o mercado está em contenção ou a diminuir e mediante a constatação tomar

a decisão sobre a estrutura futura da empresa.Ainda de acordo com a administração, a SPAL está sofrer os efeito da mudança dos hábitos de consumo pois, hoje, explicou António Paiva, “já ninguém quer um serviço de louça para toda a vida preferindo, em alternativa, poucas peças que se vão descartando à medida que mudam os gostos”. A empresa, adiantou ainda, está, neste momento, “à procura de alternativas ao chamado serviço tradicional oferecendo, talvez, em alternativa, de futuro, ao mercado, serviços parciais”. Para além disso, a SPAL está, também, a tentar entrar nos mercados do Brasil, Rússia, Índia e China, aproveitando, aí, nichos de mercado de uma classe média /alta cada vez mais endinheirada.Os problemas da empresa começaram com o abrandamento das encomendas dos Estados Unidos, até há pouco tempo principal cliente das suas porcelanas. Mais recentemente, com a crise do crédito na América e com o agravamento do preços dos combustíveis, o volume de encomendas baixou consideravelmente o que levou a administração a optar por dar três semanas de férias em Agosto aos trabalhadores e a encerrar durante esse espaço de tempo a laboração, algo que já não acontecia há

alguns anos. A alegada perda de qualidade da louça, antes uma referência nacional e internacional na porcelana, apontada por alguns ex-funcionários como a razão das dificuldades da empresa, é rejeitada pela administração que justifica o momento menos folgado das suas finanças com as mudanças no mercado e a redução da carteira encomendas com as dificuldades financeiras mundiais e mudanças de gosto dos

consumidores.Com a anunciada reflexão sobre a estrutura futura de uma empresa que chegou a dar trabalho a 700 pessoas, a grande expectativa, é agora, o Natal, assim como os meses de Setembro, Outubro e Novembro que, tradicionalmente, são fortes no volume de encomendas.Certo é que, e isso mesmo é admitido pela administração, depois da redução de encomendas dos Estados Unidos, está a ser difícil à empresa encontrar substitutos à altura, apesar dos esforços, actuais, para entrar em mercados emergentes, como a América Latina, Ásia ou o Oriente. Para além disto, a empresa tem estado a promover-se, a nível nacional, junto de potenciais compradores com capacidade económica,

patrocinando, para isso, alguns eventos, como o Golfe, onde diz estar esse potencial de compra de um artigo de luxo para ostentação do status social.

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