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Barafunda inaugura pólo em Alcobaça

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Aposta na qualificação do concelho ganha um novo espaçoDavid MarianoAlcobaça já tem um pólo da “Barafunda – Associação Juvenil de Cultura e Solidariedade Social” e Alcobaça pode também agora perceber que há exemplos bons a vir de fora (da periferia, nomeadamente Benedita, sede desta entidade) –o que, por outras palavras, significa ainda que a cidade […]
Barafunda inaugura pólo em Alcobaça

Aposta na qualificação do concelho ganha um novo espaçoDavid MarianoAlcobaça já tem um pólo da “Barafunda – Associação Juvenil de Cultura e Solidariedade Social” e Alcobaça pode também agora perceber que há exemplos bons a vir de fora (da periferia, nomeadamente Benedita, sede desta entidade) –o que, por outras palavras, significa ainda que a cidade ganhou com isso mais uma forma de qualificar os alcobacenses (o desafio que tanto à região como ao país mais se põe no presente). A inauguração das instalações decorreram no passado dia 28 de Junho, sábado, pelas 16h (estava marcado para as 15h, mas houve o atraso de uma hora) e estão agora na fachada Norte do Edifício do Mercado de Alcobaça (em frente aos campos do clube de Ténis de Alcobaça e a um passo dos Paços do concelho).

Na cerimónia de assinatura do protocolo estiveram presentes a coordenadora da “Barafunda – AJCSS”, Isabel Rufino, e o Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça (CMA), José Gonçalves Sapinho, que mais tarde descreveria esta sua antiga aluna durante uma palestra sob o tema “A Formação de Adultos e a Iniciativa Novas Oportunidades” como uma “especialista na gestão controlada do caos” (tirada que provocou uma risota geral na sala). Isabel Rufino pode ser uma óptima gestora do caos à sua volta, mas a verdade é que pelas suas palavras percebe-se que retira daí o princípio de uma ordem que mantém para este novo espaço: “o pólo terá autonomia financeira, os seus próprios projectos e independência”. O facto dá outro sentido à frase mais lapidar com que caracteriza o futuro deste local e que, diz ela, “será aquilo que os alcobacenses quiserem”.Afirmar isto, no fundo, é afirmar que o pólo será também aquilo que os alcobacenses quiserem fazer consigo próprios no campo da formação pessoal e profissional (“não perguntem o que o país pode fazer por vocês, perguntem o que vocês podem fazer pelo país”, parece anunciar à semelhança do célebre discurso de JFK), área onde a “Barafunda – AJCSS” mais fez nos cerca de vinte anos existência que tem desde que foi criada. Mas a verdade é que a montanha não veio até Maomé por acaso: os alcobacenses já tinham mostrado junto desta instituição uma forte procura que agora veio dar uma resposta de maior aproximação e eficácia aos anseios e ao número de inscrições da população local, sem esquecer que ao leme desta iniciativa de “recentralização” estiveram ainda três técnicas oriundas de Alcobaça.É mais um reforço na aposta do aumento da qualificação dos cidadãos do Concelho de Alcobaça e é mais uma etapa cumprida no percurso percorrido entre a “Barafunda – AJCSS” e a CMA em tudo o que respeita os vários projectos de investigação, acção e intervenção nesta região. No capítulo das funções principais, a cedência destas novas instalações terá como consequência actividades de apoio formativo e informativo a todos os jovens e adultos interessados, além de abrir portas à possibilidade de intervenções junto de outros públicos e à criação de dinâmicas nos diversos departamentos desta instituição.O grande cabeça de cartaz de todo este projecto é, digamos, o Centro de Novas Oportunidades (embora existam um série de outros cursos, processos de certificação e formações em causa) que tem como principal objectivo a elevação dos níveis de qualificação de base da população adulta (e que sabemos serem paupérrimos) a par da habilitação de uma série de competências que muitas vezes os indivíduos adquiriram através da sua experiência pessoal e profissional sem a devida certificação. Ou seja, a escola da vida pode constituir o melhor ponto de partida para a qualificação escolar ou profissional de cada um e a pista principal para outros voos. Isabel Rufino dá o exemplo: “a imagem do trabalho alterou-se e é preciso estar cada vez mais preparado”. E acrescenta: “conheço adultos que fizeram connosco o 9.º ano e hoje já estão na faculdade”.

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