“Terras pequenas não fazem homens grandes”

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Editorial 120As terras não são grandes por serem aldeias, vilas ou cidades. As terras são grandes quando os homens que nelas nascem as põem no mapa do interesse de muitos outros homens. Quantos de nós não sabemos o nome de algumas aldeias onde nunca fomos, porque nelas nasceram homens e mulheres que se distinguiram dos […]

Editorial 120As terras não são grandes por serem aldeias, vilas ou cidades. As terras são grandes quando os homens que nelas nascem as põem no mapa do interesse de muitos outros homens. Quantos de nós não sabemos o nome de algumas aldeias onde nunca fomos, porque nelas nasceram homens e mulheres que se distinguiram dos outros e abriram as fronteiras da fama à sua terra natal?Não é o tamanho da terra, nem a sua classificação administrativa que lhe dá grandeza. Mas é a pequenez dos que nela habitam que impõem a sua mediocridade, mesmo que se trate de uma cidade.

A pequenez das terras está na mesquinhez dos homens. O sentimento de inveja e de menoridade de alguns leva a que, muitas vezes, estes não percebam o mal que podem fazer à sua terra e, por isso, a si próprios. Dizem mal por dizer mal, e acabam por prejudicar a sua terra por questões tão menores quanto as alegadas “paternidades” de ideias, não vendo o essencial: a sua missão deve ser a de contribuir para por boas ideias em prática, sejam elas de quem forem!Tudo está inventado. Ninguém é dono de nada, a não ser de um tempo (indeterminado) que passa pela vida. O interesse público deve sobrepor-se ao interesse privado. Quem não entender isto não pode querer ter condições para representar todos os seus concidadãos.Os homens que têm responsabilidades de governação, central ou local, devem trabalhar para desenvolver a sua terra, pondo de parte os seus próprios interesses, mas pondo à frente de tudo o mais o interesse dos seus concidadãos e da sua própria terra, trabalhando com o objectivo de por a sua terra no centro do interesse de outros homens, para que os investimentos destes tragam riqueza e bem-estar para todos.Alguém disse que “a sorte custa muito” e que só com esforço se conseguem resultados. Há que trabalhar com coragem para tomar as iniciativas necessárias para desenvolver a nossa terra. Num quadro de forte competição entre regiões e cidades, o esforço de cada um é decisivo para o sucesso ou insucesso das populações, no seu todo.Chega de “velhos do Restelo” e de “profetas da desgraça”!Chega de pequenas invejas e de mesquinhez!Os homens têm que se unir, trabalhando em conjunto para o bem de todos. É essa responsabilidade que lhes exigimos. É para isso (e nada mais) que têm legitimidade política! Discutam as ideias, em concreto, quanto baste, mas decidam e avancem! Todos juntos conseguirão mais rápido e melhor. É caso para dizer que “terras pequenas não fazem homens grandes”, mas talvez, se trabalharem unidos, se possa dizer que “homens pequenos podem fazer terras grandes”!

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