Uma história bonita para um dia contar aos meus netos

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Entrevista: Emílio Peixe o futebolista nazareno que mais projecção nacional e internacional conseguiu até ao momentoUma Entrevista de Joaquim José PaparrolaNuma altura em que passam 17 anos depois da conquista do campeonato do mundo de sub-20, no qual “Peixe” foi considerado o melhor jogador da prova. O embaixador do futebol nazareno falou para o Região […]
Uma história bonita para um dia contar aos meus netos

Entrevista: Emílio Peixe o futebolista nazareno que mais projecção nacional e internacional conseguiu até ao momentoUma Entrevista de Joaquim José PaparrolaNuma altura em que passam 17 anos depois da conquista do campeonato do mundo de sub-20, no qual “Peixe” foi considerado o melhor jogador da prova. O embaixador do futebol nazareno falou para o Região da Nazaré. Uma entrevista de Joaquim José Paparrola.

Região da Nazaré – Como está a decorrer a tua experiência como treinador da selecção nacional de Portugal no escalão de Sub-19? Emílio Peixe – Tem sido uma experiência muito gratificante. Ter a oportunidade de participar activamente na formação destes jovens jogadores a nível sócio-desportivo é um papel muito envolvente que requer uma preparação pedagógica muito acentuada. Tendo eu sido profissional de futebol durante mais de 15 anos torna-me mais capaz de transmitir valores primordiais para uma evolução que se quer, segura , sólida , objectiva e coerente e tem sido esse factor o mais aliciante. Poder participar na evolução não só na vertente desportiva mas nomeadamente na evolução como ser humano.R.N – Como foste um jogador de elite e que representou os três grandes de Portugal, e o Sevilha de Espanha, que ilações tiraste dessa tua brilhante carreira de futebolista? E.P- Um sonho tornado realidade e uma história bonita para eu contar mais tarde aos meus netos. Agradeço sempre que tenho oportunidade a todos os que contribuíram na minha formação como homem e como desportista, nomeadamente à minha família e amigos, o apoio e confiança que depositaram em mim. R.N – Tu que te sagraste campeão do mundo em sub-20 em 1991 por Portugal, e consequentemente o melhor jogador desse evento, o que sente um jogador ao envergar a camisola das quinas? E.P – Foram 87 as vezes em que representei Portugal e em todas elas me emocionei, não só pela envolvência mas sobretudo pela oportunidade de representar o meu pais. O momento mais marcante ao nível de Selecção foi sem duvida o Mundial em Lisboa onde nos sagrámos Campeões do Mundo, terá sido com toda a certeza o momento mágico de toda a minha carreira. Se pudesse pedir dois desejos nesse dia seria porventura: 1º; o prolongamento eterno desse mesmo dia, tal era a felicidade, e 2º; a possibilidade de todo o ser humano sentir essa mesma felicidade pelo menos uma vez na vida.R.N – Quais as tuas perspectivas em relação à participação da nossa selecção no Euro 2008?E.P- As minhas perspectivas são de enorme confiança quanto à qualidade dos nossos jogadores e equipa técnica, mas uma participação positiva depende de vários factores nomeadamente a condição física, psicológica , motivadoras, etc. e também dos factores externos à nossa selecção, como por exemplo os adversários. Espero e desejo que consigam fazer melhor que no último Europeu em Portugal e isso significaria obviamente o título que todos os portugueses já anseiam e merecem. EU ACREDITO!R.N- Para quando uma “Escola de Futebol Emilio Peixe” na tua Nazaré? E.P -É uma pergunta um pouco pertinente, difícil de responder.Confesso que fazia parte do meu projecto de vida ter a oportunidade de cooperar mais ou participar activamente na evolução e promoção dos jovens, nomeadamente os da minha terra natal, após findar a minha carreira como profissional de futebol. Não na minha terra mas em Lisboa, fui abordado inúmeras vezes no sentido de aproveitar o meu nome e passado desportivo e social, para tirar dividendos financeiros com a abertura de uma escola de futebol mas, recusei sempre porque o que me movia e motivava na minha vida não eram esses supostos objectivos pouco dignificantes e consentâneos com a minha forma de ser e estar na vida. Daí a partir de um certo momento, adiei mas não o anulei. Digamos que está congelado.

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