O julgamento da alegada rede de prostituição da Moita do Poço, emTurquel, é retomado a 16 de Junho, logo pela manhã.Durante a terceira sessão do julgamento, que decorreu na passada segunda-feira, 19 de Maio, o Tribunal Judicial de Alcobaça ouviu mais uma testemunha, uma mulher que trabalhava no bar como alternadeira, e que se deslocava para o local de trabalho com outras empregadas numa carrinha que as ia buscar a Lisboa, à zona da Praça de Espanha.
A mulher de 25 anos admitiu em Tribunal que praticava relações sexuais com os clientes a troco de 50 ou 60 euros e, ainda, que recebia uma percentagem do que fazia no bar e nos quartos.O Tribunal de Alcobaça está a julgar onze arguidos que estão acusados de lenocínio, associação criminosa e branqueamento de capitais. Só oito têm marcado presença no julgamento. O sócio-gerente do Bar, onde ocorreram os crimes de que são acusados pelo Ministério Público, é apontado como cabecilha das operações.A rede de prostituição funcionava a partir do bar ?Palace Nigt Club?,localizado perto da Moita do Poço, em Turquel, junto ao IC2, uma das vias mais movimentadas da região e, seguramente, uma das mais utilizadas por motoristas de veículos pesados. É também conhecida por ser um local de prostituição. Segundo o Ministério Público, as
mulheres, que de acordo com as autoridades eram recolhidas na Praça de Espanha, em Lisboa por três dos arguidos, usavam os quartos das traseiras do Bar para receberem os clientes. PA
0 Comentários