Prossegue no dia 19 o julgamento de onze arguidos acusados de terem formado uma rede de prostituição a partir do bar “Palace Nigt Club”,localizado perto da Moita do Poço, em Turquel, junto ao IC2. Na primeira sessão do julgamento, que está a decorrer no Tribunal Judicial de Alcobaça, os arguidos mantiveram-se em silêncio.Apesar de terem sido constituídos dez arguidos neste processo, em que são acusados de lenocínio, associação criminosa e branqueamento de capitais, apenas oito compareceram perante o Tribunal. O sócio-gerente do Bar onde ocorreram os crimes de que são acusados pelo Ministério Público é apontado como cabecilha das operações.Durante a primeira sessão, e perante o silêncio dos arguidos, acabaram por ser ouvidos dois jovens, surpreendidos em flagrante pelas autoridades durante uma busca ao estabelecimento e que terminou com o desmantelamento da rede, em 2004.
A rede de prostituição funcionava a partir do bar “Palace Nigt Club”, localizado perto da Moita do Poço, em Turquel, junto ao IC2, uma das vias mais movimentadas da região, também conhecida por ser um local de prostituição. Segundo o Ministério Público, as mulheres, que de acordo com as autoridades eram recolhidas na Praça de Espanha, em Lisboa por três dos arguidos, usavam os quartos das traseiras do Bar para
receberem os clientes. As prostitutas renderiam, por noite, cerca de 7 mil euros ao estabelecimento.O cabecilha da rede era um homem de 50 anos, que antes da realização da operação policial foi julgado e condenado pelo mesmo crime no Tribunal de Alcobaça. Dessa investigação resultou, na altura, a apreensão de 500 mil euros depositados em contas bancárias, de três carros topo de gama e de duas carrinhas de nove lugares usadas para transportar as prostitutas.
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