70 suspendem contrato na Raul da Bernarda

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Setenta dos 140 trabalhadores da fábrica de cerâmica Raul da Bernarda pediram a suspensão de contrato de trabalho.A medida permite aos funcionários da empresa de cerâmica de Alcobaçapedirem o subsídio de desemprego, sem perderem as regalias a que ainda têm direito, uma vez que a empresa não pagou pelo menos uma parte do salário do […]

Setenta dos 140 trabalhadores da fábrica de cerâmica Raul da Bernarda pediram a suspensão de contrato de trabalho.A medida permite aos funcionários da empresa de cerâmica de Alcobaçapedirem o subsídio de desemprego, sem perderem as regalias a que ainda têm direito, uma vez que a empresa não pagou pelo menos uma parte do salário do mês de Março até ao passado dia 15 de Abril.Segundo o sindicato da Cerâmica, o próximo passo destes trabalhadores poderá passar pela rescisão definitiva do contrato de trabalho.A administração da fábrica reuniu esta semana com os trabalhadores, mas não houve novidades quanto ao pedido de crédito bancário que permita à Raul da Bernarda comprar matéria-prima e regularizar o fornecimento de gás natural, condições essenciais para voltar a laborar.

Alguns trabalhadores, que segundo o Sindicato atravessam uma situaçãode colapso financeiro, procuraram falar com os responsáveis pela empresa, mas a resposta que obtiveram foi que o assunto não lhes dizrespeito.A empresa iniciou o ano no meio de grandes dificuldades, em parte devido ao arrefecimento da economia americana, principal cliente das loiças produzidas pela Raul da Bernarda. Os custos de produção e as dificuldades em cumprir com todos os compromissos assumidos com fornecedores e credores fizeram o resto. A administração da empresa afastou o cenário de “insolvência” mas também disse que se tivesse que ser esse o caminho “seria” embora não fosse esse o desejo dos seus

accionistas. Desde essa altura que o administrador da fábrica, JoãoPinto Marques, tem recusado prestar mais declarações ou esclarecimentos acerca dos planos de futuro.

A Raul da Bernarda, a trabalhar há 113 anos, é das poucas fábricas de cerâmica utilitária e decorativa a empregar mais de 100 trabalhadores ainda a funcionar. Os sindicatos têm-lhe apontado um fim para breve embora a União dos Sindicatos de Leiria (CGTP-IN) já tenha manifestado vontade em conjunto com os trabalhadores lutar pela continuação dalaboração da empresa.

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