V Bienal de Artes Plásticas da Nazaré cresce

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Mário Botas junto à pintura vencedora “ Ouro do Mar Vivo”Prémio Thomaz de Mello já tem vencedoresDavid Mariano Ficaram a ser conhecidos no último dia 14 de Outubro, pelas 16h no Centro Cultural da Nazaré, os grandes vencedores da V Bienal de Artes Plásticas da Nazaré – Prémio Thomaz de Mello, evento que se iniciou […]
V Bienal de Artes Plásticas da Nazaré cresce

Mário Botas junto à pintura vencedora “ Ouro do Mar Vivo”Prémio Thomaz de Mello já tem vencedoresDavid Mariano Ficaram a ser conhecidos no último dia 14 de Outubro, pelas 16h no Centro Cultural da Nazaré, os grandes vencedores da V Bienal de Artes Plásticas da Nazaré – Prémio Thomaz de Mello, evento que se iniciou a 29 de Setembro e continua a decorrer até ao próximo dia 21 de Outubro. Entre os 53 trabalhos seleccionados (42 na área da pintura e 11 no domínio da escultura), os grandes vencedores foram Henrique do Vale com a pintura “Ouro do Mar Vivo” e Paulo Perre com a escultura “Conversio in aliam naturam XII”. Na categoria de Pintura foi assim atribuído um prémio pecuniário no valor de 2.500 euros, enquanto na Escultura o prémio atingiu o montante de 3.000 euros.

O júri constituído pelo pintor Joaquim Lima de Carvalho, pelo escultor Fernando Amaral da Cunha e pelo crítico de artes plásticas e pintor Edgardo Xavier, decidiu atribuir ainda quatro menções honrosas. Três em pintura: “Gritar II” de Joana Oliveira, “Olhando o mar” de Rosa Pereira e “(Dis)Posição” de José Fonte, mais uma em escultura: “Sem título” de Conceição Cabral. Baptizada com o nome de Thomaz de Mello, a quinta edição da Bienal de Artes Plásticas da Nazaré prova assim mais uma vez que é um dos maiores eventos de referência no panorama artístico nacional e que a quantidade (concorreram inicialmente 174 obras de pintura e 27 de escultura) pode ser uma forte aliada da qualidade.Organizada pela Câmara Municipal da Nazaré, este certame tem também em Mário Botas (igualmente artista) uma das suas faces mais dinâmicas e visíveis. É o próprio quem sublinha o carácter positivo da organização actual e a aderência que a Bienal teve este ano por parte dos pintores e escultores inscritos, algo que pode significar um sintoma de recuperação da boa forma cultural que a Nazaré chegou a ter em tempos: “Penso que podemos estar a regressar às boas tradições que esta localidade teve em ligação com a pintura e as artes, numa altura do passado em que chegaram a passar por aqui muitos artistas plásticos, fotógrafos, pintores. Graças a este tipo de eventos e a uma série de dinâmicas que se estão a criar a Nazaré volta novamente a encontrar-se.”Contudo, se a Bienal tem tido como intenção primordial o relançamento do papel que a vila teve ao nível das artes no país como motivo de inspiração e criação para inúmeros artistas nacionais e estrangeiros, hoje consegue ser um pouco mais do que isso. “Deu-se um passo muito importante na dimensão dos artistas participantes cuja maioria já apresentava um currículo premiado, o que demonstra a dimensão de prestígio que para eles começa a ter esta iniciativa. E não foi só isso; julgo que se passou de uma visão decorativa mais presente nas anteriores edições para um verdadeiro universo de arte contemporânea, o que demonstra o acréscimo de qualidade das obras a concurso.” É por isso que Mário Botas não tem grandes problemas em afirmar que “pelo menos ao nível da pintura esta foi sem dúvida a melhor edição da Bienal”.

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