António Trindade Vereador da C.M.N. Depois de mais um aviso neste verão de 2007, o nosso turismo está a exigir cada vez mais de nós, mas não ouvimos os sinais da necessidade da mudança.Todos os agentes ligados às actividades turísticas deste Concelho devem se sentar à mesma mesa para discutirem este problema que urge reflectir. No que toca à Nazaré, não podemos continuar a ilustrá-la, como produto turístico dos anos 1930 a 1980, que colocou a Nazaré no palco da fama no mundo inteiro.
Com as alterações dos hábitos das sociedades e com o aparecimento de novos roteiros turísticos, não podemos pensar viver à conta da fama que Nazaré ao longo dos anos, ganhou;È certo, que não podemos apagar a história da Nazaré, porque ela é rica no ponto de vista das suas raízes e das suas tradições;A luta que os pescadores travavam com o mar, os seus usos e costumes, a vivência piscatória na praia, a movimentação dos barcos nas suas fainas, as mulheres que transportavam os cabazes à cabeça, a animação de puxar as redes de pesca da Arte Xávega, (muitas vezes puxadas pelos turistas), os bois na praia a puxarem os barcos, as lotas na praia de venda peixe e os pescadores a consertarem as suas redes, fizeram com que todos estes cenários reais registados em fotografias e filmes que mais tarde foram transportados para o Cinema, contribuíssem para que a Nazaré fosse colocada como Destino Turístico do mundo inteiro.Não podemos descorar a nossa história, mas com a clarividência de que os tempos são de mudança.Já não há tempo a perder, ou então continuamos a viver no mundo da ilusão, ouvindo falar de marinas de recifes de campos de golfe de áreas turísticas e não passamos disto.Temos sim, ser pragmáticos encontrar na inovação outras novidades, outras ideias, outros projectos que levem à concretização do investimento e que tragam mais e melhor turismo todo o ano, com vista a lançar a Nazaré e o seu Concelho num roteiro turístico internacional como um novo futuro de desenvolvimento económico – social.
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