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Um “não” rosa e um “nim” independente

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António Trindade e António Salvador vereadores do GCI Oposição na Câmara Municipal da Nazaré começa a falar claro Os socialistas já disseram “não” quanto ao assumir de pelouros mas dos independentes ainda não surgiu uma “nega” clara da totalidade da bancada António Paulo O PS da Nazaré decidiu corresponder com um claro “não” à aparente […]
Um “não” rosa e um “nim” independente

António Trindade e António Salvador vereadores do GCI

Oposição na Câmara Municipal da Nazaré começa a falar claro Os socialistas já disseram “não” quanto ao assumir de pelouros mas dos independentes ainda não surgiu uma “nega” clara da totalidade da bancada António Paulo O PS da Nazaré decidiu corresponder com um claro “não” à aparente predisposição do presidente da Câmara Municipal da Nazaré (CMN), Jorge Barroso (eleito pelo PSD) de vir atribuir no futuro pelouros à oposição. Ricardo Caneco,

líder do PS nazareno adiantou ao “REGIÃO” que a decisão foi tomada por unanimidade, no decorrer de uma recente reunião da Comissão Política Concelhia (CPC). A concelhia socialista respondeu assim de forma oficial e formal à disponibilidade manifestada, mais uma vez, na última sessão da Assembleia Municipal por parte do presidente da autarquia, Jorge Barroso, em oferecer pelouros aos vereadores da oposição, composta por eleitos do PS e do Grupo de Cidadãos Independentes (GCI). Uma predisposição manifestada por Jorge Barroso que como é óbvio não é extensível ao vereador Reinaldo Silva, a quem exonerou do cargo de vice-presidente retirando-lhe pelouros e a confiança política e institucional. No decurso desta reunião da CPC rosa, os vereadores Vítor Esgaio e José Filipe da Conceição ficaram ainda mandatados para votar favoravelmente uma eventual moção de censura ao executivo liderado pelo PSD, e votar contra qualquer moção de confiança, que possa vir a ser apresentada no seio do executivo. Nesta reunião da CPC, os militantes rosa abordaram ainda, algumas das questões que marcam a agenda política local, nomeadamente a recente retirada das competências delegadas ao presidente da CMN, Jorge Barroso, apresentada pela bancada rosa no executivo, actuação que mereceu algumas críticas, por esta proposta ter sido apresentada em reunião de executivo, sem ter sido previamente debatida previamente naquele órgão partidário. Um outro reparo, foi dirigido ao militante e ex-presidente da Assembleia Municipal local, Carlos Vasco, por ter criticado contundentemente e de forma pública a actuação de Vítor Esgaio e José Filipe da Conceição, no período reservado à intervenção dos munícipes, na última sessão da Assembleia Municipal. Indefinição no GCI Entretanto, também, António Trindade, líder da bancada do GCI no executivo, já declarou publicamente a sua indisponibilidade para vir a aceitar qualquer pelouro, enquanto que o seu número dois António Salvador, em comunicado enviado às redacções limitou-se a afirmar que até 18 de Junho passado e antes de ter pedido a suspensão de mandato por 30 dias (desde o passado dia 1 do corrente), “não houve qualquer acordo ou contacto nesse sentido”, contrariando assim sinais e indicações de que algumas pontes para um eventual entendimento teriam sido estabelecidas com Jorge Barroso. O “REGIÃO” apurou que no decurso das reuniões do GCI e nas quais esta questão foi abordada, as posições de António Salvador nunca foram peremptórias, no sentido de dizer claramente “não” a uma eventual proposta para aceitar pelouros. Esta posição de “indefinição” continua a causar “perplexidade” e “incomodidade” no seio do GCI, sentimentos que no futuro poderão ganhar outros contornos, com a “necessidade desta questão ter de ser claramente esclarecida”, conforme referiu ao “REGIÃO” uma fonte do GCI. Por outro lado, a prestação de Ivone Carreira na bancada dos Independentes, ainda que em regime de substituição de Salvador, está a ser encarada por alguns dos mais destacados membros do movimento como “uma mais valia e com um saldo muito positivo do ponto de vista político, já que as suas intervenções, têm ido muito mais além do debate e reflexão em torno das questões económica e financeira, que são áreas que domina dada a sua actividade profissional”. O período de suspensão de mandato de António Salvador expira no próximo dia 30, data agendada para a realização da próxima reunião ordinária de executivo e, em princípio, nessa ocasião ficar-se-á a saber qual a opção do autarca: se renova o pedido de suspensão ou regressa ao executivo e em que condições o fará.

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