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Droga de volta ao Cine Teatro da Nazaré

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Cine-Teatro volta a servir de Tribunal Julgamento de suspeitos de tráfico internacional de estupefacientes Dias 15 e 18 são as datas agendadas para que se inicie o julgamento de 16 arguidos alegadamente envolvidos em tráfico de droga António Paulo Depois de um primeiro adiamento registado a 14 de Abril, quase um mês depois o Cine […]

Cine-Teatro volta a servir de Tribunal

Julgamento de suspeitos de tráfico internacional de estupefacientes Dias 15 e 18 são as datas agendadas para que se inicie o julgamento de 16 arguidos alegadamente envolvidos em tráfico de droga António Paulo Depois de um primeiro adiamento registado a 14 de Abril, quase um mês depois o Cine Teatro da Nazaré abre as suas portas na próxima terça-feira (dia 15), para aquela que poderá vir a ser a primeira sessão do julgamento de 16 acusados de alegado tráfico internacional de droga. O adiamento ficou a dever-se, para além de algumas questões processuais pendentes, devido em grande medida à ausência do arguido Élio Machado, alegado cabecilha da presumível rede, um empresário de 50 anos, natural do Valado dos Frades, e que se encontrava em paradeiro desconhecido. Da totalidade dos arguidos que levados a julgamento, apenas 11 marcaram presença na manhã do passado dia 14 de Abril no Cine Teatro da Nazaré, local escolhido para a realização do julgamento, devido ao elevado número de arguidos e testemunhas arroladas no processo e tendo em conta as exíguas instalações do Tribunal Judicial local. Perante a não apresentação de qualquer justificação das faltas, Arlindo Crua, o juiz-presidente do colectivo que irá apreciar este caso, mandou emitir mandatos de captura para Élio Machado, para a sua companheira, Margarett Vieira, e ainda para Sandro Abreu, Jorge Fanim e Abílio Silva. Ao contrário destes, responderam à chamada da Justiça, os arguidos Francisco Ribeiro, José Santos, Carlos Roque, Paulo Lopes, Luís Agostinho, Luís Ferreira, José Correia, Fernando Glória, Clementina Nazário, Mónica Vieira e Tito Brazão.

Os arguidos, consoante o grau da alegada participação no cometimento dos ilícitos criminais pelos quais estão pronunciados, enfrentam acusações que vão desde a associação criminosa, tráfico de estupefacientes agravado, co-autoria de tráfico de estupefacientes agravado, crime de tráfico de estupefacientes agravado na forma tentada até ao crime de detenção de arma proibida. Nas duas sessões agendadas, no primeiro dia o Tribunal pretende interrogar os arguidos que “desejarem falar” e ouvir os depoimentos das primeiras cinco testemunhas, para na sessão seguinte, ouvir os depoimentos de outras dezenas testemunhas arroladas no processo, com mais de 33 de volumes com mais de 10 mil páginas, num julgamento que envolve ainda 14 advogados. Do Perú e Brasil para Valado de Frades Os 16 arguidos são acusados pelo Ministério Público de integrarem uma alegada rede internacional de tráfico de droga, cujo transporte era feito era feito a partir do Peru, através de encomendas postais enviadas para a estação dos correios de Valado dos Frades. Ao mesmo tempo, cocaína era alegadamente trazida do Brasil por alguns dos acusados, que utilizariam vários aeroportos, numa tentativa de despistar as investigações das autoridades. O desmantelamento desta presumível rede de traficantesremonta a 2001 eresultou das investigações articuladas entre o Departamento de Investigação Criminal de Leiria da Polícia Judiciária e a Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária. O processo judicial foi organizado por uma instância judicial de Lisboa, tendo posteriormente, depois chegou ao Tribunal da Nazaré, apesar de, pelo meio, os advogados de defesa terem pedido a instrução do processo, uma fase processual que deu oportunidade aos arguidos de rebaterem algumas das acusações iniciais. Contudo o juiz responsável pela instrução do processo optou por manter as acusações e levar o caso para julgamento, tendo o processo chegado, ao Tribunal Judicial da Nazaré no passado dia 20 de Setembro, completamente instruído e pronto a ser julgado. Entre os acusados estão quatro nazarenos, seis residentes nos concelhos de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha e Peniche, um madeirense, mais dois portugueses residentes em Queluz e Sertã e três estrangeiros – um argentino, um venezuelano e um espanhol.

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