Alberto Costa estuda reestruturação da Polícia JudiciáriaAlcobaça e Nazaré e outras 15 comarcas podem ficar sem Polícia Judiciária em LeiriaAs recomendações de alterações constam do Programa de Reestruturação da Administração Central do EstadoLeiria pode vir a ficar, em breve, sem Polícia Judiciária (PJ), caso se concretize o processo que já se encontra nas secretárias do ministro da Justiça, Alberto Costa e da direcção nacional da PJ, que estão a analisar a proposta, constante do (PRACE).O Departamento de Investigação Criminal (DIC) da PJ de Leiria, que actualmente tem uma área de intervenção nas comarcas de Alcobaça, Nazaré, Abrantes, Alcanena, Bombarral, Caldas da Rainha, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Golegã, Leiria, Mação, Marinha Grande, Ourém, Peniche, Ponte de Sor, Porto de Mós, Rio Maior, Tomar e Torres Novas, poderá, caso a proposta do PRACE ganhe expressão prática, encerrar os serviços já no decurso do próximo ano.
A serem aceites as recomendações constantes do PRACE e que tem essencialmente que ver com questões financeiras, a PJ poderá ver extintos todos os departamentos de investigação criminal situados na Guarda, Portimão, Aveiro, Setúbal, Braga e Leiria, onde trabalham mais de quatro centenas de funcionários, serão integrados nas directorias da PJ em Lisboa, Porto, Coimbra e Faro, que passariam a designar-se por unidades territoriais de Lisboa e Vale do Tejo, Norte, Centro e Algarve. No caso do Departamento de Investigação Criminal de Leiria, cujos serviços neste momento funcionam num edifício construído de raiz em 1977, em substituição da sub-inspecção de Tomar, prevê-se que venham a ser integrados na directoria de Coimbra que, segundo a proposta de reestruturação em estudo, deverá passar a denominar-se Unidade Territorial do Centro.O ministro da Justiça, Alberto Costa, e o director nacional da PJ, Alípio Tibúrcio Ribeiro, estudam, ainda, a possibilidade de reduzir as chefias da Judiciária. Dos actuais dez directores nacionais adjuntos poderão ficar apenas dois, medida que, segundo o PRACE, pouparia aos cofres do Estado mais de meio milhão de euros. Quanto à Europol e Interpol, o Governo já decidiu que vão continuar sob a alçada da PJ, ficando assim afastada a hipótese de ficarem sob a tutela do Ministério da Administração Interna, como a dado momento chegou a ser equacionado.
0 Comentários