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Inovar para crescer fugindo à morte

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Empresas incentivadas a apostar na inovaçãoEmpreendedorismo e inovação debatidos em AlcobaçaJovens empreendedores receberam “lições” de alguns dos “pesos pesados” da economia nacionalJoana FialhoO Cine Teatro de Alcobaça foi palco, nos passados dias 20 e 21 de Outubro, do “I Seminário de Empreendedorismo e Inovação do Oeste”, uma iniciativa da Câmara Municipal de Alcobaça, em colaboração […]

Empresas incentivadas a apostar na inovaçãoEmpreendedorismo e inovação debatidos em AlcobaçaJovens empreendedores receberam “lições” de alguns dos “pesos pesados” da economia nacionalJoana FialhoO Cine Teatro de Alcobaça foi palco, nos passados dias 20 e 21 de Outubro, do “I Seminário de Empreendedorismo e Inovação do Oeste”, uma iniciativa da Câmara Municipal de Alcobaça, em colaboração com a Associação Industrial da Região do Oeste (AIRO) e a Asssociação de Desenvolvimento Regional do Oeste (ADRO), que contou com a presença de Manuela Ferreira Leite, Belmiro de Azevedo, Rocha de Matos e Ernâni Lopes, entre outros. Sob o tema “Jovens Empreendedores para o Futuro”, discutiram-se estratégias e rumos a seguir para ultrapassar a crise e ter sucesso na vida empresarial, conselhos úteis de quem tem “cartas a dar” no panorama económico nacional.

Na sessão de abertura, e salientando o “excessivo endividamento das famílias, das empresas e do Estado” desde que Portugal entrou para a moeda única, Manuela Ferreira Leite, uma das presenças mais aguardadas do seminário, afirmou que “a grande questão que hoje se coloca ao País é a competitividade. Se não conseguirmos ultrapassar esta questão não vamos conseguir crescer”. Atribuindo aos empresários nacionais um “papel decisivo no empurrão ao país”, a actual conselheira de Estado e ex-ministra das Finanças defendeu que “devemos olhar para o futuro e para fora do país se queremos que Portugal cresça”.Já para Belmiro de Azevedo o caminho para o sucesso passa sobretudo por apostar na novidade, “Não basta fazer mais do mesmo, é preciso mudar várias coisas todos os dias. Só com inovação violenta, com rupturas, se pode avançar inquestionavelmente”. O patrão do grupo Sonae defendeu ainda que para sair da crise é preciso articular as fontes de conhecimento, quer entre empresas e universidades, quer entre empresários, pois “a troca de conhecimentos representa em muito uma grande oportunidade de crescimento”.Em foco durante todo o Seminário esteve a região do Oeste, que, na opinião Rocha de Matos, presidente da Associação Industrial Portuguesa “tem muitas oportunidades e muito espaço para se poder encontrar soluções empresariais”. Empresários e empreendedores, estudantes, investigadores e demais interessados discutiram, em diversos painéis onde participaram especialistas e representantes de entidades de conhecido mérito, a importância do empreendedorismo e da inovação no século XXI, No final de dois dias de palestra, foi Ernâni Lopes quem mais apontou o dedo aos empresários da região, denunciando que “o facto de se viver bem no Oeste, leva a que muitos não se mexam”. Para o ex-ministro das finanças, a chave para o desenvolvimento da região, e sobretudo de Alcobaça, passa pela “reinvenção” e pela “capacidade de criação permanente”. E deixou o aviso: “hoje as empresas podem estar bem, o preocupante é a realidade dentro de 20 anos. É preciso mudar a política das pequenas e médias empresas da região. Como estão, as empresas não vão sobreviver. Se não mudarem, morrem!”.Câmara apoia jovens empreendedoresA novidade foi avançada por Gonçalves Sapinho, presidente da autarquia alcobacense, que prometeu ainda a criação de um gabinete de apoio ao empreendedorismo durante o “Seminário de Empreendedorismo e Inovação do Oeste”.Segundo o autarca, o fundo de investimento, no valor de 100 mil euros, destina-se a empresários e jovens inovadores e surge da necessidade de aliar ao esforço de modernização do espaço público, que a autarquia tem vindo a desenvolver nos últimos anos, a animação comercial e industrial da cidade. “É necessário melhorar as estruturas, porque Alcobaça tem os melhores profissionais, mas também os piores estabelecimentos. Temos um centro urbano com categoria, é preciso valorizá-lo”, apontou.Gonçalves Sapinho falou na sessão de abertura do seminário onde, num discurso empolgado, defendeu que “Alcobaça tem inúmeras mais valias históricas e industriais e deve conquistar o seu próprio espaço, e deixar de ser identificada como ponto central no caminho entre Caldas da Rainha e Marinha Grande”.

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