Mosteiro de Alcobaça evocado em moedaComemorações dos 220 anos da visita de D. Maria I Em dia de comemorações, o director do Mosteiro apelou ao apoio de particulares na requalificação do monumentoJoana FialhoNa passada sexta-feira a Sala do Capítulo foi palco do lançamento da moeda alusiva ao 17º aniversário da elevação do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça a Património Mundial da Unesco. Na cerimónia de lançamento estiveram presentes, entre outras individualidades, o administrador da Imprensa Nacional da Casa da Moeda (INCM), João Esteves Pinto, o vice-presidente do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), Henrique Parente, o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça (CMA), Gonçalves Sapinho, o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, o chefe de gabinete do Governador Civil de Leiria, Franco Pinto, e os directores dos Mosteiros de Alcobaça e da Batalha, Rui Rasquilho e Júlio Órfão.
Na sua intervenção, João Esteves Pinto, afirmou que “a INCM orgulha-se de estar associada a um dos monumentos mais importantes na nossa história”, acrescentando que “a decisão de cunhar uma moeda do Mosteiro de Alcobaça surgiu por não se querer deixar passar em branco um evento que a todos deve orgulhar e que projecta a nossa cultura além fronteiras: a elevação do Mosteiro de Alcobaça a Património Mundial”.Já o presidente da autarquia, Gonçalves Sapinho, aproveitou a ocasião para anunciar a entrada de Alcobaça na Fundação Batalha de Aljubarrota, num projecto que vai envolver 5 milhões de euros, e para desafiar a INCM a não deixar esquecida aquela que foi já tornada numa das imagens de marca da cidade, a história de Pedro e Inês.Mas foi o director do Mosteiro de Alcobaça quem protagonizou uma das declarações mais “vivas” da cerimónia. Numa conferência intitulada “Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial”, Rui Rasquilho lembrou que é fundamental continuar a recuperação não só do Mosteiro, mas também dos edifícios envolventes, para a qual pediu o apoio das entidades particulares. O historiador afirmou que “quando se perde a memória perde-se também a qualidade de vida, e só o envolvimento de particulares na requalificação do nosso monumento pode dar um futuro ao nosso passado”.A moeda de prata, da autoria do escultor Fernando Conduto, tem valor facial de cinco euros e pode ser adquirida, em estojo de madeira e com certificado de garantia, por 45 euros e 22 cêntimos.
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