Loureiro de Sousa impõe insígnia de comandante a Pais Neto (à esquerda)Pais Neto sucedeu a Loureiro de Sousa Como sucede a cada três anos o porto da Nazaré e a Polícia Marítima local contam com novo comandoAntónio Paulo Decorreu em S. Pedro de Moel, na passada sexta-feira, a cerimónia de transferência de comando da Capitania do Porto da Nazaré e do comando local da Policia Marítima, na qual foi empossado o oficial Pais Neto, em substituição de Loureiro de Sousa que findou a sua comissão de serviço de três anos naquelas funções, numa cerimónia presidida por Caetano da Silveira, comandante do Departamento Marítimo do Centro. Quanto à sua futura missão de supervisionar o cumprimento de lei em cerca de 75 quilómetros de costa, Pais Neto assegurou que sob o seu comando “não vão ocorrer grandes mudanças”, adiantando que vai “prosseguir o bom trabalho já efectuado”, recorrendo à máxima que “em equipa que ganha não se mexe”. Sobre o seu relacionamento com quem anda no mar ou utilizam o domínio público marítimo, Pais Antunes, sublinhou que “somos todos homens do mar e de certeza que vamos manter uma boa comunicação, num vasto campo de actuação, que vai desde a busca e salvamento até à conservação dos recursos naturais, passando pela fiscalização e policiamento, pelo combate a poluição marítima, e protecção do património subaquático, entre outros”.
Na hora da despedida, o comandante cessante, Loureiro de Sousa considera que “o sistema da autoridade marítima sofreu alguma evolução, incluindo a Capitania da Nazaré, em meios, metodologia de trabalho e na uniformização dos procedimentos nas capitanias do território nacional”. Loureiro de Sousa recorda que “em termos de meios, a estação de salva-vidas da Nazaré foi equipada no segundo trimestre de 2003 com um salva-vidas semi-rígido novo, “um meio mais ligeiro e mais vocacionado para o salvamento nas praias”, considerado essencial para aumentar a vigilância e a segurança das praias. Quanto à fiscalização nas pescas, também foi adquirida uma embarcação que “veio aumentar muito a capacidade de actuação da Polícia Marítima relativamente à pesca local ilegal, com alguns resultados já visíveis”, lembrou Loureiro de Sousa, que durante o seu comando foi colocado um funcionário na delegação marítima de São Martinho do Porto, o que “permitiu dar um melhor atendimento ao público”.
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