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Entregue estudo de impacte ambiental

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Traçado “A” é o escolhido para passagem da Linha de Alta Velocidade na freguesia da BeneditaDefinido troço entre Alenquer e Pombal da linha de alta velocidade Lisboa/Porto Na freguesia da Benedita o estudo define o traçado entre o sopé Oeste da Serra dos Candeeiros e o IC2 atravessando a Quinta da Serra e “ameaçando” projectada […]

Traçado “A” é o escolhido para passagem da Linha de Alta Velocidade na freguesia da BeneditaDefinido troço entre Alenquer e Pombal da linha de alta velocidade Lisboa/Porto Na freguesia da Benedita o estudo define o traçado entre o sopé Oeste da Serra dos Candeeiros e o IC2 atravessando a Quinta da Serra e “ameaçando” projectada Área de Localização Empresarial António PauloA Rede Ferroviária de Alta Velocidade (RAVE) entregou no passado dia 19 de Setembro no Instituto do Ambiente (IA) o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) para as obras de linha de alta velocidade – vulgarmente designada por TGV – no troço Alenquer/Pombal, dando início aos procedimentos de avaliação do projecto Lisboa-Porto. A empresa responsável pela avaliação e concepção das linhas de TGV em Portugal considera a entrega deste primeiro estudo para análise de impacte ambiental “um marco significativo do projecto estruturante da rede de alta velocidade”.

O REGIÃO apurou que do EIA consta um traçado que atravessa o concelho de Alcobaça, em maior ou menor extensão, nas freguesias de Benedita, Turquel, Évora de Alcobaça, Prazeres de Aljubarrota, São Vicente de Aljubarrota, Alpedriz e Martingança. A linha de alta velocidade entrará no concelho de Alcobaça, a Oeste do sopé da Serra dos Candeeiros, nas imediações de Venda das Raparigas, rumando à Marinha Grande. Para a elaboração do EIA, no que diz respeito à passagem pela freguesia da Benedita, os técnicos trabalharam sobre duas opções de traçado: uma delineada entre o aglomerado urbano da Benedita e o IC2, com a indicação da necessidade de construção de três túneis, e uma segunda, em que o traçado surgia desenhado entre o IC2 e sopé da Serra dos Candeeiros. Vingou esta última possibilidade, tida pelos especialistas como sendo a mais exequível do ponto de vista técnico e financeiro. A apresentação do EIA relativo a este troço – com uma extensão aproximada de 120 kms, e um custo estimado de construção de mil milhões euros – assinala o início dos procedimentos de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) do projecto, com a RAVE a querer “garantir a obtenção das declarações de impacte ambiental até ao final de 2007”, conforme prevê o calendário apresentado em Dezembro passado. A RAVE, empresa constituída especificamente para o desenvolvimento do projecto da Rede de Alta Velocidade, tem vindo a promover a elaboração dos estudos prévios e estudos de impacte ambiental dos vários troços em que foram subdivididos os eixos Lisboa/Porto e Lisboa/Madrid, onde se enquadra o estudo que agora se sujeita a procedimento de AIA. Quinta da Serra no caminho do TGVO traçado previsto no EIA para o troço Alenquer/Pombal reforça a “ameaça” que impende sobre a Quinta da Serra – para onde a Câmara Municipal de Alcobaça, projecta a criação da Área de Localização Empresarial da Benedita (ALEB) – de poder vir a ser atravessada pela linha do comboio de alta velocidade, o que reduziria em grande parte a área de utilização do terreno de 150 hectares, que a autarquia comprou por cerca de 5,5 milhões de euros à família “Veríssimo”, depois de ter obtido o visto favorável do Tribunal de Contas sobre os aspectos técnico-financeiros da operação.Gonçalves Sapinho, presidente da autarquia, que tem vindo a desenvolver contactos com o Instituto de Conservação da Natureza (ICN) e Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC), tendo em vista a desafectação dos terrenos da Quinta da Serra, classificados como Reserva Ecológica Nacional e Reserva Agrícola Nacional, continua a desvalorizar a “ameaça” de atravessamento da Quinta da Serra pelo TGV, apontando baterias às barreiras ambientais existentes. “A desafectação dos terrenos da Quinta da Serra, na Benedita, está cada vez mais dependente da Câmara e da revisão do Plano Director Municipal”, afirma o edil.Mas para além das questões ambientais que envolvem a Quinta da Serra, também a sua geologia, as áreas de salvaguarda de passagem do gasoduto nacional e o atravessamento por três linhas de alta tensão da Rede Eléctrica Nacional, para além da área de salvaguarda da linha de alta velocidade – que poderá chegar às duas centenas de metros -, são argumentos que a oposição CDU e PS têm insistentemente utilizado para reprovar a aquisição daquele terreno para ali instalar a ALEB, aos quais junta ainda as críticas de “falta de envolvimento dos empresários” e o “excessivo” custo do terreno.

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