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Passagens pelo Mosteiro de Santa Maria e pelo centro histórico da cidade fazem parte dos percursosPasseios de breque são a nova atracção turística na cidade de Alcobaça Turistas e alcobacenses podem desfrutar de uma nova atracão turística na cidade: passeios em breques puxados a cavaloLiliana JoãoQuem se lembra do Rossio de Alcobaça antes das obras […]

Passagens pelo Mosteiro de Santa Maria e pelo centro histórico da cidade fazem parte dos percursosPasseios de breque são a nova atracção turística na cidade de Alcobaça Turistas e alcobacenses podem desfrutar de uma nova atracão turística na cidade: passeios em breques puxados a cavaloLiliana JoãoQuem se lembra do Rossio de Alcobaça antes das obras de Requalificação da Zona Envolvente do Mosteiro, também se recorda de circularem pela cidade, charretes que de uma forma diferente davam a conhecer Alcobaça aos turistas, num serviço que, entretanto, deixou de existir. Mas desde o mês passado, que diariamente das 9 às 21 horas, que a cidade pode ser novamente percorrida em passeio num dos dois breques (que se podem entender como uma charrete, mas com quatro rodas em vez de duas), puxados por garbosos cavalos. A realização dos passeios foi retomada por Joaquim Moura, que sustenta que “na cidade e nesta área existia esta lacuna, depois de já ter existido em tempos”. Natural e residente no Cartaxo, Joaquim Moura decidiu propor à Câmara Municipal de Alcobaça, o reactivar do serviço “logo aceite”, referiu o empresário. “O acordo que tenho com a Câmara Municipal de Alcobaça é para o serviço estar activo todo o ano, mas em principio, só estará apenas até Setembro, porque o negócio está muito fraco e as despesas são muitas”, adianta Joaquim Moura, confessando que desde o primeiro dia, apenas teve “cerca de 15 clientes”. No entanto, ainda estamos no principio, e o serviço ainda não é muito conhecido”, afirma confiante e prometendo que “para o ano, pelo menos na época de Verão, cá estarei de novo”.

Dois percursos de quinze minutos Acreditando que o lugar escolhido para o início dos percursos – junto ao Mercado Municipal – é o ideal já que não é possível que seja junto do Mosteiro, Joaquim Moura, em conjunto com a autarquia definiu dois percursos de cerca de 15 minutos. “Se aparecer alguém que queira fazer, excepcionalmente, um percurso diferente, fazemos, mas a verdade é que por agora, só estão programados dois percursos, até porque a cidade ainda está em obras e existem algumas ruas que não é possível a nossa passagem”, explica Joaquim Moura.Os itinerários contemplam passagens pelo Mosteiro e pelo centro histórico da cidade, apesar de um, terminar logo no local onde começou, e o outro, um pouco maior, englobar também uma “visita” aos Paços do Concelho. “É sempre complicado fazer este serviço, até porque as pessoas, principalmente, os automobilistas ainda não se habituaram a que andem por aí cavalos, em artérias onde normalmente passam carros, mas as pessoas, em especial, as crianças, já conhecem a campainha, e já começam a achar normal e a entusiasmar-se com a passagem dos breques”. Ao final de cada dia de passeios, os cavalos, lusitanos e cruzados, breques e respectivo equipamento, ficam alojados numa pequena quinta na Lameira, freguesia de Aljubarrota, em instalações cedidas pelo proprietário, que “não cobra qualquer tipo de renda”, explica Joaquim Moura, adiantando que “apenas pago água e luz”. Uma vida ligada aos cavalosJoaquim Moura, que teve durante sete anos vários breques a fazer passeios turísticos em Óbidos, possui uma escola de equitação de cavalos atrelados, e que disponibiliza os serviços dos seus equídeos para casamentos, vem de uma família ligada aos cavalos e a este tipo de serviços. “Já o meu avô estava ligado a estes serviços e eu cresci nesta vida”, refere o empresário, confessando que “a crise também chegou à minha área, já que é um serviço que é dispensável”. De acordo com Joaquim Moura, “isto é tudo muito dispendioso”, exemplificando, com os 30 mil euros investidos na concessão de Alcobaça, “não contando com a comida e o salário do empregado que tenho junto dos animais, já que este montante, apenas se refere a equipamento, como os arreios e os breques, e os cavalos”. Sendo na sua maioria portugueses, os clientes “são normalmente crianças, que trazem os seus pais, ou então turistas de mais idade, que aproveitam para recordar os velhos tempos”, explica Joaquim Moura, que, “apesar de ser patrão”, conduz um breque. O seu empregado, Joaquim Silva, também natural do Cartaxo, e onde vive, conduz o outro breque. É campino e desde sempre que lida com cavalos, dizendo mesmo meio a brincar, que “nasci numa cocheira”. Com 63 anos, é a primeira vez que faz este tipo de serviço, Joaquim Silva enaltece “a simpatia da pessoas” apontando como dificuldade o “haver poucos clientes”. “A cidade de Alcobaça é muito bonita, mas, quanto a mim, está pouco aproveitada, no sentido do turismo”, reforça Joaquim Silva.

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