Q

Previsão do tempo

20° C
  • Sunday 21° C
  • Monday 23° C
  • Tuesday 19° C
20° C
  • Sunday 22° C
  • Monday 25° C
  • Tuesday 19° C
20° C
  • Sunday 21° C
  • Monday 24° C
  • Tuesday 19° C

Choque cultural

EXCLUSIVO

ASSINE JÁ
José Marques SerralheiroDeputado Municipal Independente à Assembleia Municipal de Alcobaça-O que nos faz falta como sociedade organizada de cidadãos é um choque cultural. “Há nos confins da Ibéria um Povo que nem se governa nem se deixa governar” disse Caius Julius Caesar no ano 100-44 AC “. Será que estamos condenados a este trauma colectivo? […]

José Marques SerralheiroDeputado Municipal Independente à Assembleia Municipal de Alcobaça-O que nos faz falta como sociedade organizada de cidadãos é um choque cultural. “Há nos confins da Ibéria um Povo que nem se governa nem se deixa governar” disse Caius Julius Caesar no ano 100-44 AC “. Será que estamos condenados a este trauma colectivo? O nosso modelo cultural, o nosso senso político e a nossa maneira de ver as coisas, têm-nos conduzido a uma forma de estar que, como está evidente, não nos tem ajudado a sair para a senda do progresso e de mais qualidade de vida.

O choque cultural têm de abranger todos níveis sociais (do topo à base) para que sejam removidas as barreiras de valores, conceitos e preconceitos que não permitem ultrapassar os nossos constrangimentos. São estes que, verdadeiramente, impedem que novos modelos e práticas, mais ajustados à modernidade e à aldeia global, em que estamos integrados, mesmo que alguns se mantenham distraídos, produzam os seus efeitos e interajam, a favor do desenvolvimento.A governação, a gestão autárquica, a liderança das organizações públicas, a gestão empresarial, a atitude das corporações e dos sindicatos e, também, dos profissionais têm de se adaptar às novas realidades tecnológicas, culturais, sociais e económicas.Nas escolas, hospitais, outras organizações de saúde, prisões, tribunais, repartições públicas, associações, empresas públicas, ministérios, secretarias de estado, museus, direcções – gerais, secretarias-gerais, municípios, serviços municipalizados, empresas municipais, etc. é imperioso imprimir o choque cultural necessário à gestão da mudança incremental na direcção certa. Ou seja, é preciso compreender os desígnios do futuro e inventá-lo, com imaginação e criatividade, a favor das pessoas – cidadãos globais.A história mostra-nos casos de sucesso em outros países, que agora alguns visitam para perceber como conseguiram responder aos actuais desafios do mundo, cada vez mais, plano e que não para de nos surpreender e desafiar.Para converter problemas em oportunidades o nosso maior desafio colectivo é envolvermo-nos num choque cultural transversal e longitudinal, capaz de conduzir Portugal e as suas diferentes regiões e territórios ao desenvolvimento sustentável de que todos seremos beneficiários.Mas a grande revolução cultural começa pela forma de organização da governação política. O primeiro e mais determinante passo é, na minha perspectiva, despolilitizar o aparelho de estado, a partir do cargo de director – geral, como se verifica em Itália, por exemplo. Numa análise política mais fina podemos facilmente aceitar que muitos dos problemas e disfuncionamentos que se reflectem nas nossas dificuldades no contexto europeu e global, assentam nos ziguezagues constantes derivados de diferentes orientações estratégicas, resultantes das diversas tonalidades políticas e das suas nuances, mesmo dentro do mesmo partido. Também a governação autárquica deve estar dependente de verdadeiros controladores e fiscais que a faça respeitar critérios orçamentais e de transparência apertados que garantam elevada performance de responsabilidade e solidariedade social.A sociedade civil e o seu exercício de cidadania através da criação de verdadeiros centros de opinião, saber e conhecimento “ Think Tanks “ independentes que podem e devem ser factor determinante para alavancar as estruturas e os processos das dinâmicas sociais. Só assim, é possível condicionar e influenciar os percursos e as práticas essenciais que poderão transportar aos resultados pretendidos, em nome de um país que sabe o que quer, e o caminho do futuro e do bem – estar colectivo. A empresarialização da política partidária, dominada pelos núcleos restritos dos seus agentes principais é factor de preocupação para os democratas que acreditam na única, nobre, verdadeira, coerente e dignificante acção política: defesa dos interesses solidários das pessoas.

(0)
Comentários
.

0 Comentários

Deixe um comentário

Últimas

Artigos Relacionados

“Os Nazarenos” um século de vida. 100 Anos de muitas histórias

Atualidade: 0 GDN está de parabéns, 3 de Setembro de 1924 a 3 de Setembro de 2024. Nesta data, nascia o Grupo Desportivo "Os Nazarenos". Um clube com uma mística única, de uma raça e querer que sempre foi o ADN dos habitantes desta vila piscatória. Reza a história...

O Velhinho mitico e extinto campo Pelado. FOTO DR

Primeiras colheitas de Maçã de Alcobaça indicam quebra de 30%

As primeiras colheitas de Maçã de Alcobaça indicam menos 30% de produção do que num ano normal – algo que o presidente da Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça, associa às alterações climáticas. Goradas as expectativas de recuperação das quantidades perdidas...

macas

João Formiga proposto para candidato do PS à Câmara da Nazaré

O Secretariado Concelhio do PS Nazaré avançou com a designação de João Formiga como candidato pelo Partido Socialista a presidente da Câmara Municipal da Nazaré nas Eleições Autárquicas de 2025. A escolha deve-se à “liderança visionária, integridade e honestidade...

joao formiga