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Um regulamento à moda medieval

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Os participantes da edição de 2006 da “Aljubarrota Medieval” têm este ano um regulamento para cumprirCâmara Municipal de Alcobaça elabora regulamento para “Aljubarrota Medieval”A edição deste ano da “Aljubarrota Medieval” tem normas de organização e funcionamentoLiliana JoãoA edição de 2006 de “Aljubarrota Medieval”, a realizar-se no próximo Agosto, tem este ano um regulamento elaborado pela […]

Os participantes da edição de 2006 da “Aljubarrota Medieval” têm este ano um regulamento para cumprirCâmara Municipal de Alcobaça elabora regulamento para “Aljubarrota Medieval”A edição deste ano da “Aljubarrota Medieval” tem normas de organização e funcionamentoLiliana JoãoA edição de 2006 de “Aljubarrota Medieval”, a realizar-se no próximo Agosto, tem este ano um regulamento elaborado pela Câmara Municipal de Alcobaça e aprovado pelas Juntas de Freguesia de Prazeres e São Vicente de Aljubarrota, onde estão enumeradas as várias normas de organização e funcionamento do evento. “O ano passado existiram algumas pessoas que aproveitaram a feira para venderem os seus produtos que não tinham nada a ver com a época medieval”, explicou José Severino, presidente da Junta de Freguesia de Prazeres de Aljubarrota. José Severino assegura que “este regulamento é para fazer cumprir para que a Feira Medieval seja cada vez mais visitada”. Este regulamento “mais exigente e que constitui uma mais valia para a feira”, como referiu o presidente da Junta, irá ajudar a dar mais credibilidade ao evento. Nesta edição são esperados mais artistas “para que não hajam espaços em branco nas ruas de Aljubarrota”, como contou José Severino.

Visando disciplinar o funcionamento e os procedimentos aplicáveis à organização, este regulamento vem delimitar a ocupação de espaços, impor sanções a violações do regulamento, tal como definir o funcionamento das tabernas exploradas pelos participantes e o tipo de vestuário utilizados, estando proibido a utilização de telemóveis, relógios de pulso, óculos escuros, roupas modernas e maquilhagens exageradas e de cores vivas. A alimentação e o material a utilizar e comercializar pelos participantes está definido também neste regulamento onde batata, pimenta, açúcar, bebidas de lata, engarrafadas e rotuladas e produtos embalados estão definidos como produtos não permitidos. Para além disto, guardanapos de papel, tachos, panelas de inox ou alumínio, talheres de inox, aparelhos eléctricos ou a gás, recipientes de plástico, garrafões, sacos de plástico, redes metálicas, cimento e tijolos são alguns dos materiais proibidos durante os quatro dias de “Aljubarrota Medieval”. Este ano, em termos de estacionamentos os visitantes da “Aljubarrota Medieval” poderão contar com o Campo de Futebol São João, em Aljubarrota, terão ao seu dispor “pelo menos, mais dois ou três parques de estacionamento provisórios”, como adiantou ao REGIÃO José Severino.Duas novidades e mais um dia de festaA quinta edição de “Aljubarrota Medieval” realiza-se de 12 a 15 de Agosto, sendo de quatro os dias de festa, em vez dos três dias da última edição. Mas o prolongamento por mais um dia do evento não é a única novidade, já que este ano, encenações como a demonstração de uma ceia medieval, assim como de um casamento da época, são as novidades que se juntam à feira medieval, onde haverá teatro, música e dança, torneios medievais, mostra de cozinha medieval, jogos tradicionais, tiro com arco e demonstração de falcoaria. “Aljubarrota Medieval” resulta de uma organização conjunta da Câmara Municipal de Alcobaça e das Juntas de Freguesia de Prazeres e São Vicente de Aljubarrota, a realizar nesta histórica vila do concelho de Alcobaça, e visa recriar uma data importante para a História de Portugal, ocorrida a 14 de Agosto de 1385: a Batalha de Aljubarrota que consolidou a independência de Portugal, face à invasão castelhana.A lenda da Padeira de Aljubarrota No ano de 1383. D. Fernando, rei de Portugal, morre sem deixar herdeiros homens. Há porém, uma filha, D. Beatriz, que casa com o herdeiro da coroa castelhana. Antes da morte de D. Fernando, é assinado um tratado entre D. Fernando e D. João de Castela, que diz que o fruto do casamento deste último com D. Beatriz, assumiria o trono português. Porém, D. Fernando morre antes que a sua filha tivesse qualquer descendente. A não existência de um herdeiro homem legítimo leva a um grave problema. É eleito D. João I, filho ilegítimo de D. Pedro e irmão de D. Fernando, marcando assim o início de uma nova dinastia. A batalha de Aljubarrota é travada nesse mesmo ano (1385), quatro meses após a eleição de D. João I, opondo as tropas lusas e as tropas castelhanas, comandadas pelo rei de Castela. A batalha é ganha pelos portugueses em grande inferioridade numérica, conseguida, sobretudo, graças ao comando do Condestável Nuno Álvares Pereira, que delineou a célebre táctica do “quadrado”. Indissociável deste momento importante da História de Portugal está a lenda da Padeira de Aljubarrota, que alegadamente terá feito bater em retirada sete castelhanos que se encontravam escondidos no forno da padaria.A “Aljubarrota Medieval” desenrolar-se, à semelhança das últimas edições, nos largos de S. Vicente, Brites de Almeida e de Nossa Senhora de Prazeres, e na praça do Pelourinho.

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