O agente da PSP é acusado de crime de peculato pelo Ministério PúblicoAgente da PSP da Nazaré suspeito de ter lesado Direcção Nacional da PSP em cerca de seis mil eurosAgente da PSP da Nazaré acusado de crime de peculato pelo Ministério PúblicoLiliana JoãoUm agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) a prestar serviço na Nazaré é suspeito de se ter apropriado de receitas da corporação, no montante de 5927,46 euros, durante o período em foi responsável pela escrita da referida esquadra. Os indícios de irregularidades foram detectados há dois anos pelo Comando Distrital da PSP em Leiria e comunicados ao Ministério Público, ao mesmo tempo que foi aberto um inquérito disciplinar, o qual ainda decorre.
O polícia, de 50 anos, foi acusado pelo Ministério Público de peculato, crime que se verifica quando um funcionário se apodera de dinheiro ou qualquer bem móvel que lhe está acessível em razão da sua função profissional, em benefício próprio ou de terceiros.O crime de peculato é punível com oito anos de cadeia, mas no despacho acusatório, o Ministério Público sugere a aplicação de uma pena de prisão não superior a cinco anos, de acordo com informações veiculadas pelo semanário “Região de Leiria”. O agente sob suspeita continua ao serviço na esquadra da PSP na Nazaré, mas foi retirado das funções de escrituração de verbas que vinha exercendo naquele posto policial, segundo indicação prestada ao REGIÃO, pelo chefe da esquadra, Gabriel Gomes. Aquele responsável salientou que “esta é uma situação que está a ser resolvida em sede própria, ou seja no tribunal”. Gabriel Gomes sublinha que o conhecimento que tem sobre o caso, neste momento, é o que lê na comunicação social, “já que o caso deixou de estar nas mãos da PSP a partir do momento em que passou para o Ministério Público”. A 30 de Junho de 2002, data a que remonta este caso, o polícia terá escriturado a recepção de receitas provenientes de foguetes, certidões e remunerações. No entanto, alegadamente não existe o documento comprovativo do depósito na Caixa Geral de Depósitos a favor da Direcção Nacional da PSP. Em Janeiro de 2003, alegadamente volta a cometer irregularidades, contabilizando um cheque pela segunda vez, causando uma duplicação da despesa e a consequente falta. Feitas as contas relativamente à escrita, havia em falta 5927,46 euros, estando apenas oito euros em caixa. Segundo o jornal “Região de Leiria”, o Ministério Público exige que o agente policial indemnize à Direcção Nacional da PSP no valor do “desfalque”, mais juros.
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