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Balanço de 120 dias de novos mandatos autárquicos

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Maiorias e oposições pronunciam-se sobre as actuações das Câmaras Municipais da Nazaré e Alcobaça Passados cerca de 120 dias sobre o inicio do cumprimento de novos mandatos autárquicos na Nazaré e em Alcobaça, maiorias e oposições fazem o balanço das primeiras decisões, e sobre a forma como decorreram os primeiros embates políticos, em duas autarquias […]

Maiorias e oposições pronunciam-se sobre as actuações das Câmaras Municipais da Nazaré e Alcobaça Passados cerca de 120 dias sobre o inicio do cumprimento de novos mandatos autárquicos na Nazaré e em Alcobaça, maiorias e oposições fazem o balanço das primeiras decisões, e sobre a forma como decorreram os primeiros embates políticos, em duas autarquias lideradas pelo PSDPara o presidente reeleito pelo PSD para a Câmara Municipal da Nazaré, Jorge Barroso, esta fase inicial de mandato – em que perdeu a maioria absoluta em termos de mandatos – “depois de passada a natural agressividade da campanha eleitoral, em que o importante nas democracias não são as maiorias absolutas, temos estado a procurar ver os problemas, tentando encontrar a melhor solução, em função dos objectivos que foram prometidos ao eleitorado”. “Todos nós podemos dizer que não tem sido um período de reuniões extremamente participativas com uma procura de um consenso, mas acima de tudo, tem-se procurado encontrar as melhores soluções, o que é louvável”.

Sobre momentos “quentes” deste mandato, Jorge Barroso, salienta que “nesta altura estamos a tomar conta dos dossiers e é legitimo que apareçam muitas dúvidas e questões, mas penso que de parte a parte, as coisas têm corrido bastante bem”.Nota negativa Quem não partilha deste optimismo é António Trindade, um dos dois vereadores eleitos pelo Grupo de Cidadãos Independentes, que considera esta fase inicial de um novo mandato “negativa, já que udo o que pensávamos sobre a gestão do presidente Jorge Barroso, confirma-se”. “A sua actuação é a de quem se lembra das maiorias que tinha e age como se tivesse o poder absoluto. A gestão política é centrada nele, quer ser o protagonista de tudo, nas reuniões e na comunicação social. Tudo faz para negar a participação dos vereadores e a sua iniciativa em resolver assuntos importantes, tal como aconteceu, agora, com a questão da nossa posição em relação aos problemas do porto de abrigo” reforça António Trindade, salientando que “a sintonia da actuação do PSD e do PS tem permitido que as coisas sejam assim, pois delegaram muitas competências da Câmara no presidente”.Sobre os momentos quentes deste mandato, António Trindade, assegura que “há várias situações que estão desgovernadas e onde o presidente tem muita dificuldade em responder. Veja-se o caso da situação financeira que se reflecte num orçamento com valores fictícios e empolados em mais de 16 milhões de euros. Veja-se o caso de diversas obras e empreitadas, como o Bairro Social, a Estrada Atlântica, agora a Biblioteca Municipal, onde há obras paradas, poucas explicações e contradições. Mesmo a Área Empresarial do Valado, depois de 12 anos sem solução, só no nosso mandato é que começam a ser criadas as condições para vir a funcionar, tal como esperamos que, com o nosso contributo, a revisão do PDM possa finalmente avançar em colaboração com a sociedade civil”.Continuando a sua apreciação, António Trindade sublinha que, “muitas coisas, como os ditos recifes, a marina, o tribunal, os paços de concelho, e outros projectos ou obras, além de serem uma “fábrica de ilusões eleitorais”, pouco mais se pode dizer do que tem sido feito. Veja-se que “talvez” e que “lá para o ano tal” se façam os “estudos”. E tudo tem sido assim, em contraponto com a nossa intervenção que tem sido e continuará a ser moderada e respeitadora dos princípios da Democracia”.Postura apreciada Considerando que “cento e vinte dias constitui um período temporal demasiado curto para que se possa proceder a qualquer balanço”, do lado da bancada do PS, João Benavente adianta que “o que podemos dizer é que somos constantemente abordados por diversos munícipes, que dizem apreciar a postura dos vereadores e deputados do Partido Socialista, pelo seu tom dialogante de forma aberta e franca, na procura das melhores soluções, na busca de alternativas sempre em defesa dos interesses da população e no respeito pela legalidade vigente”.“Transmitem-nos ainda que, apreciam o facto de votarmos favoravelmente algumas propostas vindas das outras bancadas, pois, não se revêem no “bota abaixo” sem qualquer racionalidade ou, razoabilidade, no voto contra por motivos pouco dignos e obscuros, numa regionalização doentia do poder de decisão em que se pondera e se vota contra ao serviço de interesses mesquinhos, ou de interesses políticos ou partidários, única e exclusivamente com intuito de tirar dividendos pessoais, ou seja, votar contra porque a proposta vem de outra bancada, aceitando assim, o facto de esse voto prejudicar os interesses do município. Dizem-nos portanto que, é com satisfação que vêm os eleitos do Partido Socialista a assumir posições activas, com a coragem política necessária têm exercido um mandato com honestidade, recusando demitir-se do exercício das suas funções, colocando a Nazaré acima do interesse individual e das conveniências político ou partidárias, esta terra precisa de quem a sirva e não de quem se sirva dela”..Sobre momentos quentes deste mandato, João Benavente considera que “não existiu nenhum caso quente digno de referência, uma vez que, no âmbito dos poderes de decisão da competência da Câmara Municipal não existiu nenhuma proposta ou decisão controvertida cujo o interesse se reflectisse na população e que por essa razão pudesse constituir um caso polémico, consideramos mesmo que não existiu nenhum momento que suscitasse grande controvérsia”.

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