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Abílio Santiago, presidente da Confraria da Nossa Senhora da NazaréAbílio Santiago, presidente da Mesa da Confraria de Nossa Senhora da Nazaré A gerir os destinos da Confraria de Nossa Senhora da Nazaré, Abílio Santiago em entrevista escrita mostra-se cauteloso na enunciação dos projectos que pretende dinamizar no futuro próximo, no seio da maior instituição de […]

Abílio Santiago, presidente da Confraria da Nossa Senhora da NazaréAbílio Santiago, presidente da Mesa da Confraria de Nossa Senhora da Nazaré A gerir os destinos da Confraria de Nossa Senhora da Nazaré, Abílio Santiago em entrevista escrita mostra-se cauteloso na enunciação dos projectos que pretende dinamizar no futuro próximo, no seio da maior instituição de solidariedade social do concelho da Nazaré. Abílio Santiago considera como positivo o primeiro ano de mandato apesar da crise económica que se vive no País, e acredita num futuro ainda melhor, apesar de alguns projectos ainda se encontrarem dependentes de decisões exteriores à Confraria e de factores que é preciso avaliar com alguma segurança. Uma entrevista de António Paulo

Que radiografia pode fazer da Confraria de Nossa Senhora da Nazaré (CNSN) que encontrou após a sua tomada de posse?Quando tomei posse do cargo de Presidente da Mesa Administrativa da CNSN, mesmo conhecendo a grande importância desta instituição em todo o concelho, não antevia a completa dimensão de uma casa que, mercê dos fundos que pôde utilizar, conheceu nos últimos anos um crescimento considerável, obrigando a um trabalho concertado e a uma enorme dedicação de todos os que nela estão envolvidos. Trata-se de uma instituição cuja importância é reconhecida pela população, mas só quem a ela está directamente ligado pode conceber na sua totalidade. A eficácia da sua acção no meio social só é possível graças à colaboração de todos os que nela trabalham.Que balanço faz deste primeiro ano de mandato à frente dos destinos da CNSN?Apesar dos entraves, obstáculos, limitações, que fazem parte do quotidiano da gestão desta instituição, como de qualquer outra congénere, acreditamos que o balanço deste primeiro ano foi positivo, sobretudo se considerarmos que a conjuntura económica em que o país se encontra também nos afecta, como é óbvio.Pela primeira vez na história da CNSN, criou o cargo de administrador tendo sido designado para o ocupar Nuno Batalha, um dos apoiantes da sua lista, que entretanto viria a demitir-se poucos meses depois de entrar em funções. Em que condições é que se deu esta baixa na sua equipa e em que medida é que afectou o desenvolvimento do seu projecto à frente da instituição?Quando a Mesa Administrativa da Confraria tomou posse, assumiu como seu assessor o senhor Nuno Batalha, cujo contributo foi importante para que tomássemos conhecimento dos projectos em curso e dos dossiers da instituição, que, como presidente cessante, ele conhecia melhor que ninguém. Finalizado esse trabalho, o senhor Nuno Batalha entendeu não haver necessidade da sua continuidade e pediu a demissão, o que a Mesa compreendeu. O projecto da Mesa Administrativa manteve-se, apesar da sua saída, e todos os seus membros têm procurado desenvolvê-lo de forma responsável e empenhada.Neste período, quais os projectos a que conseguiu dar expressão prática? E aqueles que projecta desenvolver até ao final do mandato?Durante este ano, não pudemos ir além do melhoramento de alguns serviços, nomeadamente, o Apoio Domiciliário, o Lar e o Jardim de Infância. Quanto aos projectos que pretendemos desenvolver, consideramos precoce a sua enunciação, por se encontrarem ainda dependentes de decisões exteriores à Confraria e de factores que é preciso avaliar com alguma segurança. Serão anunciados, quando o pudermos fazer confiadamente.Um dos projectos que entrou, ao que tudo indica, na fase final de construção foi o do novo Centro Comunitário. Que dificuldades foram necessárias vencer para que esta infra-estrutura esteja em condições de ser inaugurada em breve?O Centro Comunitário é uma obra financiada que deveria ter sido entregue há três anos, em 31 de Dezembro de 2002, o que não se verificou por incumprimento do empreiteiro, que abandonou a obra incompleta. Deste modo, a CNSN, indigitada como entidade gestora daquele espaço, viu-se na obrigação de ter de terminar a obra, a expensas suas. Em que moldes é que vai ser efectuada a gestão deste novo espaço e que projectos/valências CNSN ali vai desenvolver a CNSN?Em breve será feita a divulgação da data de inauguração do Centro Comunitário, bem como dos projectos que aí terão lugar.O Jardim de Infância encontrava-se há cerca de um ano a funcionar sem licença de utilização/habitabilidade, devido a falta de documentação comprovativa da propriedade do terreno. Essa situação já está ultrapassada? Neste processo, o que está em causa não é a comprovação da propriedade do terreno, mas uma questão de volumetria. A Confraria tem consciência de que realizou a obra antes de obter licença para tal, dada a urgência em satisfazer as necessidades prementes da comunidade, nomeadamente no ensino pré-escolar. Não obstante, encontra-se a regularizar o respectivo licenciamento, tendo a convicção de que essa regularização ocorrerá num curto espaço de tempo.Em relação ao Hospital que radiografia pode fazer desta valência da CNSN, em termos de qualidade e eficiência na prestação de cuidados de saúde aos utentes?O Hospital é, efectivamente, uma valência em que temos sentido bastantes dificuldades. No entanto, é uma questão relacionada com o Serviço Nacional de Saúde e sobre a qual não gostaríamos de ajuizar.Ainda no campo da saúde, como encara as indicações vindas a público de que o Serviço de Atendimento Permanente poderá vir ser transferido das instalações do Hospital para o Centro de Saúde da vila? O Serviço de Atendimento Permanente é da responsabilidade do Serviço Nacional de Saúde. Como tal, não nos cabe a nós tecer qualquer comentário sobre o assunto.O Parque Atlântico tem correspondido às expectativas da CNSN, aquando da adesão ao projecto? Que outras actividades gostaria de ali ver desenvolvidas?Decerto que sim. Esta é uma parceria com “pernas para andar”. Para além das actividades que já ocorreram, outras estão já programadas e a sua divulgação far-se-á oportunamente.Os diferendos entre CNSN/CMN em torno dos terrenos para a Estrada Atlântica estão definitivamente ultrapassados? Está encerrado esse processo, a contento de ambas as partes e penso que também da população do concelho.Na sua perspectiva, na vertente religiosa, o Santuário de Nossa Senhora da Nazaré continua a fazer parte dos roteiros religioso e turístico, ou tem vindo a perder o estatuto de paragem obrigatória? O Santuário fará sempre parte dos roteiros religioso e turístico da Nazaré. Neste momento, a Confraria está a desenvolver, por via da Região de Turismo, um trabalho de divulgação desses roteiros.Na área cultural, a CNSN é detentora de um importante património. Está nos seus planos tornar mais visível esse património junto do cidadão comum? Estamos conscientes do valiosíssimo património cultural da CNSN, assim como estamos conscientes de que a sua valorização será tanto maior quanto maior for a sua divulgação. Esta divulgação está a ser feita de uma forma serena e estruturada.Nos dias de hoje consegue imaginar o concelho da Nazaré sem a existência da CNSN?De modo nenhum. A Confraria é, definitivamente, como instituição secular, parte integrante do concelho da Nazaré.

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