(Des)construção

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Vítor EsgaioJuristaJá todos pensámos um mundo melhor! Acto continuo, acontece questionarmo-nos de qual o caminho ideal à prossecução dos nossos desejos sonhos e aspirações. Sendo certo que as respostas obtidas são múltiplas, tão variadas quanto o número de sujeitos, nem todas nos merecem crédito, talvez por pensarem em demasia o eu. Tenho muito respeito pela […]

Vítor EsgaioJuristaJá todos pensámos um mundo melhor! Acto continuo, acontece questionarmo-nos de qual o caminho ideal à prossecução dos nossos desejos sonhos e aspirações. Sendo certo que as respostas obtidas são múltiplas, tão variadas quanto o número de sujeitos, nem todas nos merecem crédito, talvez por pensarem em demasia o eu. Tenho muito respeito pela opinião contrária, no entanto, entendo que a humanidade só poderá progredir se o fizermos todos juntos, isto é, se evoluirmos como um todo, de forma comunitária. O crescimento individual, apesar de mais rápido, pouco acrescenta à mundividência. Assim, parece-me não ser possível pensar um mundo melhor centrado no individualismo egocêntrico e no absoluto desencontro de vontades, que é, por si só, fonte de desentendimentos, de guerras e de morte. A história do Homem mostra-nos exemplos gritantes da força destruidora do desencontro. Apesar dos avanços da humanidade o desencontro entre Palestinos e Israelitas assume proporções assombrosas causando um cenário de morte no médio Oriente. Tais acontecimentos, dão razão ao poeta que encantava ao anunciar que: “a vida é a arte do encontro…”. A génese da vida acontece, quando se dá o encontro da semente com a terra, ou do espermatozóide com o óvulo. Só o encontro é fonte criadora de todas as coisas. O mesmo se passa nas criações humanas.

Senão vejamos: a sociedade conjugal nasce do acordo de vontades, a união dos povos Europeus nasceu do encontro de vontades dos líderes Europeus que instituíram os tratados de Paris e de Roma. Termos em que, as criações humanas brotam de convenções de indivíduos capazes de superar diferenças, precisar conteúdos, salientando pontos comuns, debelando assim as suas diferenças num diálogo franco e aberto em prol da defesa de interesses e valores altruístas. Também nós podemos construir os nossos pontos de encontro de modo a construirmos as pontes para uma Nazaré mais risonha.E, tal não significa que devamos ou tenhamos de andar alinhados, mas porque não, lado a lado, navegando todos com os olhos postos num horizonte comum, o do desenvolvimento, da solidariedade e sempre o da esperança. Pois, somos Homens de Boa vontade.

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