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Hélder Cruz, Óscar Santos e Fernando Escudeiro não acreditam que as suas freguesias sejam extintasGoverno quer extinguir ou fundir freguesias com menos de mil eleitoresAlpedriz, Martingança e Montes são as freguesias que poderão ser extintas se vingar o projecto do Governo de extinguir freguesias com menos de mil eleitoresLiliana JoãoFoi anunciando por António Costa, ministro […]

Hélder Cruz, Óscar Santos e Fernando Escudeiro não acreditam que as suas freguesias sejam extintasGoverno quer extinguir ou fundir freguesias com menos de mil eleitoresAlpedriz, Martingança e Montes são as freguesias que poderão ser extintas se vingar o projecto do Governo de extinguir freguesias com menos de mil eleitoresLiliana JoãoFoi anunciando por António Costa, ministro da Administração Interna, no âmbito do plano de reorganização do mapa de freguesias, que irá avançar no próximo ano, a intenção de extinguir ou fundir as juntas de freguesia com menos de mil eleitores. Este é o único critério conhecido deste projecto do Governo, e que irá reduzir o número de freguesias até 2009, segundo Eduardo Cabrita, secretário de Estado da Administração Local, em declarações ao jornal “Público”.

No concelho de Alcobaça, as freguesias de Alpedriz, Martingança e Montes, que têm actualmente, menos de 1000 eleitores, podem vir a ser extintas, de acordo com este projecto do Governo. Hélder Cruz, presidente da Junta de Freguesia de Alpedriz, confessou ao REGIÃO que “este projecto deixa-me muito triste”. Hélder Cruz acredita que, em relação à sua freguesia quem tem um total de 695 eleitores, “não será este critério numerário, até porque há outros que convém ter em conta. Existem outras normas que se tem de ter em conta”. O presidente de junta garante que, “se este projecto andar para a frente, é claro que vamos dar uma resposta muito firme em relação à nossa posição”. Hélder Cruz acredita que as juntas que deveriam ser extintas as sedes de freguesia dos concelhos porque “não se justifica haver um freguesia onde há já uma Câmara Municipal a tratar da sede do concelho”.Com 969 eleitores, também a freguesia da Martingança está em risco de desaparecer. No entanto Fernando Escudeiro, presidente de Junta de Freguesia da Martingança, não se mostrou preocupado com esta medida do Governo, já que “acredito que é mais um projecto que hoje é verdade e amanhã é mentira”. “De qualquer maneira, a Martingança, no próximo ano, ficará com mais de mil eleitores”, explicou Fernando Escudeiro ao nosso jornal, acrescentado que “em relação às outras freguesias que podem estar em risco de serem extintas, acredito que nada lhes irá acontecer”.Óscar Santos, presidente da Junta de Freguesia dos Montes, actualmente com 621 eleitores, acredita que “não devemos ainda ter esta intenção muito a sério, até porque ainda nem sequer foi proposta”. No entanto , o presidente da Junta da freguesia dos Montes mostrou-se contra esta intenção do Governo, já que “levantará muitos problemas, como é o caso de infra-estruturas e empregos existentes e que vão deixar de ter utilidade. Óscar Santos mostra-se indignado com a explicação do Governo, que diz querer reduzir as despesas. “O Governo já gasta tão pouco com as freguesias que já não entendo a lógica desta medida”.ANAFRE contraContactado pelo REGIÃO, Jorge Amador, do concelho directivo da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) e presidente da Junta de Freguesia da Serra D’el Rei, concelho de Peniche, disse que “a ANAFRE discorda por completo com este projecto. Não é uma medida que deve ser levada para a generalidade do país”, mostrando-se perplexo já que “não se entende o motivo de esta questão de o Governo trazer esta questão a debate”. O argumento usado pelo Governo para avançar com a medida a racionalização de recursos financeiros, explicação que o membro da ANAFRE acha insuficiente e infundada já que “as freguesias apenas pesam 0,21 por cento no Orçamento de Estado. A solução pela racionalização passa sim pela racionalização de recursos na Administração Central, onde os gastos são enormes.”Jorge Amador acredita que “estas medidas serão tomadas apenas nos concelhos maiores de Portugal, como é o caso de Lisboa e Porto”. A ANAFRE, segundo adiantou, não aceitou integrar a comissão para estudar a fusão das autarquias, referindo que “vamos estar atentos às decisões e Governo e na devida altura daremos o nosso parecer”. A ANAFRE quer realizar um estudo sobre o custo-benefício do trabalho desenvolvido pelas freguesias.O Ministério da Administração Interna tenciona também mexer nos concelhos com menos de dez mil residentes. No distrito estão em risco quatro concelhos e 32 freguesias.

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