Hospital de Alcobaça primeiro na avaliação de eficiência e qualidadeGrupo de estudos da Direcção Geral de Saúde procedeu a avaliação Entre os 16 hospitais com estatuto empresarial público o Hospital de Alcobaça foi o primeiro do ranking António PauloO Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, em Alcobaça, recebeu nota alta quanto à sua eficiência e qualidade de serviços prestados, de acordo com o estudo “Avaliação da Eficiência e da Qualidade em hospitais EPE e SPA”, desenvolvido pelo Grupo de Trabalho junto da Direcção Geral da Saúde (www.dgsaude.pt). O estudo analisou os hospitais do Sector Público Administrativo (SPA) e os transformados em Entidades Públicas Empresariais (EPE) e os antigos hospitais sociedade anónima (SA). Para tal, foram constituídos seis grupos de hospitais: quatro grupos constituídos por hospitais não centrais nem especializados, independentemente de serem EPE e SPA, e que foram agrupados segundo o número de camas – capacidade de oferta – e de acordo com o volume de produção e número de doentes tratados. Um quinto grupo integra os hospitais centrais, agrupados mediante as funções que desempenham a nível nacional, por constituírem centros de excelência e porque alguns deles são áreas de estágio e de aprendizagem para as Faculdades de Medicina. Finalmente, num sexto grupo foram reunidos os hospitais especializados.
O Grupo I é constituído unicamente por hospitais SPA, agrupados pelas suas características homogéneas, sendo este integrado pelas unidades de Alcobaça, Peniche Anadia, Estarreja, Santiago do Cacém, Valongo, Lagos, Espinho, Tondela, Cantanhede, Pombal, Montijo, Ovar, Macedo de Cavaleiros, Seia e Fafe. Como resultado da aplicação de vários parâmetros, os autores do estudo concluíram que o Hospital Bernardino de Oliveira apresentou o melhor Indicador Agregado de Avaliação da Eficiência e da Qualidade. RecomendaçõesOs autores do estudo recomendam, em relação aos Hospitais EPE, “medidas específicas de melhoria dos indicadores de gestão em relação a todos os hospitais que, em cada grupo, apresentam um Indicador Agregado de Avaliação da Eficiência menos favorável do que os hospitais SPA desse grupo”. Uma recomendação directamente dirigida aos hospitais mais ineficientes: Hospitais de Amarante e de Vila Nova de Famalicão (Grupo II), de Portimão e de Beja (Grupo III), Garcia de Orta e Grupo Hospitalar do Alto Minho (Grupo IV), S. Francisco Xavier e Pulido Valente (Grupo V) e Hospital de Santa Cruz (Grupo VI). Os quatro hospitais EPE do Grupo II – Figueira da Foz, Amarante, Vila Nova de Famalicão e Barcelos – apresentam todos uma situação pior do que os hospitais SPA deste grupo: Oliveira de Azeméis, São João da Madeira, Elvas, Águeda, Lamego, Santo Tirso e Vila do Conde. O hospital de Águeda apresenta o indicador de eficiência mais favorável, seguido dos hospitais de S. João da Madeira e Santo Tirso, enquanto o Hospital de Elvas apresenta a pior situação. Dos sete hospitais EPE do Grupo III – Portimão, Centro Hospitalar Baixo Alentejo, Cova da Beira, Barreiro, Setúbal, Bragança e Vale do Sousa – apenas o de Bragança se classifica entre os mais eficientes. Neste grupo estão incluídos os hospitais SPA das Caldas da Rainha, Portalegre, Chaves, Torres Vedras, Vila Franca de Xira, Castelo Branco, Guarda e Mirandela. O Hospital de Vila Franca de Xira é o mais eficiente do grupo, seguido do de Bragança e do de Torres Vedras. A pior situação foi identificada nos hospitais de Portalegre e Caldas da Rainha. O Grupo IV é maioritariamente constituído por hospitais EPE: Matosinhos, Santarém, Aveiro, São Sebastião, Leiria, Grupo Hospitalar do Alto Minho, Guimarães, Centro Hospitalar Médio Tejo e Garcia de Orta (Almada). Apenas o Centro Hospitalar de Cascais e o Hospital Curry Cabral é que são SPA. O Hospital de Matosinhos apresenta o mais baixo indicador de eficiência dos EPE, seguido do de São Sebastião e do de Aveiro, enquanto o Hospital de Garcia de Orta é o mais ineficiente dos SPA.
0 Comentários