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“A candidatura não estava nos meus objectivos”

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Luís d’Avó Ribeiro: “é possível o CDS/PP eleger um vereador” Luís da Avó Ribeiro candidato à presidência da Câmara Municipal de Alcobaça pelo CDS/PP Luís d’Avó Ribeiro aceitou o desafio de não deixar os eleitores democratas-cristãos “órfãos” na corrida eleitoral autárquica em Alcobaça. Assumiu a candidatura por militância e por respeito ao pedido ao presidente […]

Luís d’Avó Ribeiro: “é possível o CDS/PP eleger um vereador”

Luís da Avó Ribeiro candidato à presidência da Câmara Municipal de Alcobaça pelo CDS/PP Luís d’Avó Ribeiro aceitou o desafio de não deixar os eleitores democratas-cristãos “órfãos” na corrida eleitoral autárquica em Alcobaça. Assumiu a candidatura por militância e por respeito ao pedido ao presidente do partido e hoje acredita ser possível alcançar um lugar na vereação. Uma entrevista de António Paulo

Quais as razões que o levaram a aceitar candidatar-se à presidência da Câmara Municipal de Alcobaça?A candidatura não estava nos meus objectivos, mas fi-lo a pedido do nosso presidente Dr. Ribeiro e Castro, já que como filiado no Partido devo-lhe respeito e disciplinadamente aceitei o desafio ao qual não fujo nem me intimido, perante os meus concorrentes, estando como sempre ao lado do povo e em defesa dos seus interesses, principalmente no seu desenvolvimento e progresso a todos os níveis.Porquêse registou apenas acandidatura do CDS/PPà Câmara Municipal de Alcobaça?Como o pedido foi feito a 12 de Agosto e o prazo de entrega das listas no tribunal terminava a 16, não havia tempo para efectuar convites e seleccionar pessoas para mais listas. Ainda assim, todos os membros e simpatizantes do CDS têm a possibilidade de votar na sua sigla.Que balanço faz dos dois mandatos de Gonçalves Sapinho e da maioria PSD à frente da CMA?A nível escolar e pré-escolar há uma boa evolução, no primeiro mandato existiu uma grande expectativa em prol do ensino universitário o que não se concretizou e acabou em frustração. No segundo três grandes objectivos: a VCI a requalificação do centro histórico de Alcobaça e a compra da Quinta da Serra na Benedita, obras estas quanto a mim mal planificadas e não vão ao encontro dos interesses quer do Concelho quer das populações, com um cariz mais politico e eleitora lista, com verbas que impressionam os eleitores, mas que não são quanto a mim justificáveis em termos de evolução e crescimento de riqueza e bem estar para o futuro da nossa população, o que é motivo de preocupação para mim é em grande parte doa grado da maioria da população do nosso concelho.E que nota dá à “oposição” desenvolvidaao longo dos últimos anos?Negativa, pois em muitos destes assuntos foi conivente com esta situação, era necessário mais empenhamento e explicação sobre o regredir da evolução do nosso concelho, quer em termos agrícola, quer em indústria em especial ao centro com especial penalização para a sede do conselho, onde o afastamento da industria para longo e sem ligação directa a Alcobaça acabou por penalizar e em muito todo o comércio ali instalado, deixando Alcobaça em muito dependente do emprego estatal, estando assim a sede deprimida relativamente ao norte e sul sob o controlo directo dos eleitos do norte e do sul, os quais governam e decidem sobre todo o nosso concelho de Alcobaça.Nas próximas autárquicas para além dos habituais PSD,PS, CDU, o CDS/PPvai ter de bater-se para a Câmara com o BE. Como é que vê o aparecimento deste novo concorrente?O aparecimento de mais um partido é salutar e enriquecedor da nossa democracia o qual vai dividir os votos de esquerda, mas a dinâmica do CDS/PP a qual é sempre de equilíbrio e útil na defesa dos interesses do concelho minoritariamente de direita, pode este ano dar uma nova dinâmica na votação à direita com uma possível penalização à esquerda, embora a nossa participação será obviamente modesta em termos financeiros, pois não vamos pedir nada a ninguém, pois o povo é quem decide e tem por obrigação votar em consciência e para isso deverá informar-se sobre o que vota em quem quer votar e informar-se sobre o passado dos candidatos em prol do interesse das populações e do nosso concelho, sem se deixar impressionar por verbas elevadas e que não correspondem à necessidade de desenvolvimento merecido e desejável.Que estratégia global e integrada vai apresentar aosalcobacenses para o desenvolvimento do concelho?Uma atenção global e não selectiva, um progresso para todos e não para alguns, harmonioso a todos e a todas as freguesias de norte a sul, não descurando todos os sectores mesmo esquecido sector agrícola, pecuário, construção civil e todas as áreas de indústria, onde o desemprego não seja ameaça que ronde e penalize a nossa população e onde as acessibilidades à sede do concelho sejam melhoradas de todos os quadrantes com especial atenção para a ligação rápida de norte a Alcobaça, principalmente a ligação do Casal da Areia a Alcobaça, uma vez que dali para norte, Pataias já é razoável, a sul a utilização e melhoria IC 2 com uma nova ligação da baixa dos Moleanos pelo sopé do Vale da Fonte Santa aos Capuchos a Alcobaça, criando assim um corredor rápido de ligação das cinco freguesias a nascente à sede do Concelho, com especial incidência ao Hospital e consequentemente a todos os outros sectores, ficando Aljubarrota com outra opção. Melhorara as curvas entre o Facho e a VCI, com possível alargamento sendo a ligação de todas as freguesias a poente. Projectar o fecho da VCI com um troço desde a rotunda da ponte D. Elias pela encosta do Cidral, poente do castelo com a estrada que vem de Mendalvo, podendo assim efectuar-se a circulação em volta de toda a cidade. Negociar com as freguesias vizinhas de Alcobaça a possibilidade do crescimento da freguesia de Alcobaça, sendo a sua delimitação todo o interior da VCI.Quais as causas específicas ao concelho de Alcobaçase propõe debater com os eleitores?Todas as já especificadas, mais uma ronda de auscultação a todas as Juntas de Freguesia cujos os novos elementos emergentes deste acto eleitoral, os quais conhecedores e inovadores nos dêem dados positivos e enriquecedores, pois todos é que sabem tudo.Para os sectores da industria, comércio eturismo, quais as grandes linhas orientadoras que vão nortear a sua actuação se for eleito presidente da Câmara de Alcobaça?Pequenos pólos para indústrias não poluentes, comércio uma vez a industria em situação saudável e desenvolvida garante-nos um comércio próspero, o turismo deve ser sempre ser visto como uma mais valia e nunca o salvador, pois um número baixo de pessoas pode servir um grande número de turistas e as condições actuais apontam para um turismo de passagem e não residente, redobrar as atenções para com as nossas praias, em especial uma ligação entre Turquel e S. Martinho do Porto com aproveitamento e requalificação do traçado existente, beneficiando cinco freguesias do sul de Alcobaça, mais duas do concelho de Caldas da Rainha, Santa Catarina e Salir do Porto, assim Benedita, Turquel, Vimeiro, Alfeizerão e S. Martinho do Porto, mais perto de Évora, não descurar o desporto, a cultura educação e assistência aos necessitados com especial atenção a terceira idade. Quais os riscos para a Câmara com a compra da Quinta da Serra?São muitas e de vária ordem, é negócio com um estudo completamente desactualizado, neste momento é irrealista, depois de feito quase tudo mudou com a agressividade dos mercados asiáticos, em três ramos fundamentais, calçado, marroquinaria e cutelaria, nenhum destes sectores estará em condições económicas de adquirir terreno a preço exorbitante mais custos de novas instalações, onde não pode cobrir senão parte do lote, o que gera mais os custos, também não vai dinamizar e motivar o sector urbano, pois que o ex proprietário, fica a dispor de três hectares para lançar sobre eles lotes imobiliários de construção de imóveis de 3º andar, o que neutraliza a valorização dos espaços deixados pela possível deslocalização das industrias actuais para aquele espaço. Depois dado a legislação actual que proíbe qualquer tipo de construção por ser REN e parte do Parque Natural tem a CMA de esperar pela alteração da lei vigente na AR, além de muitas outras limitações e condicionantes, de todo a vocação da CMA não será a de concorrência às imobiliárias, nem a de empreendedora industrial, cada qual na sua especificidade, é melhor e é possível fazer funcionar este desenvolvimento através das populações e em estreita colaboração com proprietários e industriais, sem encargos para a autarquia atingindo melhores preços e mais rapidez com menos burocratização, libertando a CMA de verbas para outros sectores de sua obrigação. O que será um bom resultado nas Autárquicas para oCDS/PP em Alcobaça?Eleger um vereador, o que não sendo fácil, dadas as circunstâncias é possível.Se não for eleito presidente da Câmara vai cumprir o seu mandato integralmente como vereador na oposição?Como sempre do lado da população e em defesa dos seus interesses, os quais para mim estão como sempre estiveram acima dos meus interesses, onde as obras ao serviço dos outros dão essa garantia. É necessária a moralização da imagem dos políticos perante os eleitores.

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