Vários utentes protestaram, no passado dia 28, em frente ao Hospital de Alcobaça, devido a falta de respostas da unidade hospitalar. Os manifestantes queixaram-se também da falta de cuidados continuados, e de quilómetros que são obrigados a fazer por falta de respostas no Hospital Bernardino Lopes de Oliveira (HABLO), solicitando soluções para que os utentes deixem de ser obrigados a deslocar-se ao Hospital Santo André em Leiria.
Rogério Raimundo, porta-voz da comissão, explicou que a partir da meia-noite o HABLO não tem meios de diagnóstico como raio-X ou análises a funcionar, obrigando os utentes a deslocar-se a Leiria.
Lamenta ainda que não exista uma única unidade de cuidados continuados no concelho, o que obriga os doentes que realizam operações a fazerem a recuperação em unidades de saúde nos concelhos da Batalha, Porto de Mós ou Pombal.
A falta de médicos de família nas freguesias de S. Martinho do Porto e de Alfeizerão e a discordância em relação a obras de requalificação de centros de saúde ou à construção de novos, foram outras das queixas apresentadas pela comissão.
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