A GRUVA fez um comunicado no seu Facebook, onde assumiu que não consegue ajudar e receber mais animais abandonados.
Lê-se que:
“Pedimos desculpa mas, infelizmente, a partir de agora e por tempo indeterminado, não conseguimos ajudar mais situações de animais errantes. Como assim?
Passamos a explicar.
As famílias de acolhimento que temos estão cheias de animais. Nós não temos um espaço físico próprio. Os nossos recursos humanos são escassos. Os nossos recursos financeiros são nenhuns. Estamos a braços com situações que não estamos a conseguir dar a volta.
Se encontrarem animais por favor não atuem com a ideia de que basta agarrar e proteger que alguém depois toma conta do assunto. Nós também nos cruzamos com muitos gatos e cães e não conseguimos agarrar todos. É esta a realidade. Doa a quem doer. A nós dói ainda mais!
É importante também para nós que respeitem que não conseguimos chegar a todo o lado. O julgamento diário que nos fazem já esteve mais longe de nos fazer desistir. Não somos de ferro, também temos vida, família e trabalho. Empatia. Pedimos isso!
Muito obrigado!”.
A GRUVA nasceu em 2014, e não possui um espaço físico, uma vez que a sua constituição partiu da vontade de ajudar a promover a adoção dos animais do Canil Municipal da Nazaré – que, atualmente, também se encontra lotado.
Em 2021, tornou-se associação, mas o objetivo manteve-se e, neste momento, vêem-se a braços com situações de animais que não conseguem resolver… por não terem onde os colocar.
Há várias formas de ajudar, como explica Laura Silva, e “toda a gente o pode fazer!”. Seja “apoiando monetariamente, fazendo voluntariado no canil, inscrevendo-se como sócio do GRUVA, comprando o merchandising, apadrinhando um animal, ou simplesmente tornando-se Família de Acolhimento Temporário (FAT)”.
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