A Assembleia Municipal de Alcobaça aprovou, por maioria, o orçamento da câmara para 2024, no valor de 63,3 milhões de euros (ME), mais 5,6 ME comparativamente a 2023.
A requalificação da EB1,2,3 de Pataias (4,5 ME inscritos no orçamento) é o maior investimento previsto para 2024.
“Há um acréscimo do Orçamento, também devido à descentralização de competências, na edução e na saúde. É um orçamento progressista, porque falamos em eixos fundamentais, como a saúde: queremos concretizar os centros de saúde de Aljubarrota, Évora e Alcobaça, com o da Cela já a arrancar, num total orçamental bastante significativo; a educação e o ambiente. E um orçamento realista, destinado a proporcionar o bem-estar da nossa população,” diz Herminio Rodrigues, presidente da Câmara Municipal.
Para o PS, que está na oposição, “a proposta do orçamento apresentada para o ano de 2024, não é diferenciadora em relação a 2023, não apresentando novas propostas, novos projetos estruturantes que contribuam para o desenvolvimento e crescimento do nosso Concelho, que continua estagnado e sem saber definir e planear o seu futuro, que possa vir a atrair simultaneamente valor humano e investimento em diversas áreas, que é uma necessidade notória por todo o Concelho”, lembrou Carlos Guerra.
Os socialistas consideram que o orçamento “tem de apresentar politicas concretas e com impacto para o cidadão, traduzindo métricas e objetivos claros, e não apenas ser apresentado um conjunto de números e informações distribuídas por rubricas de um documento orçamental, apenas para cumprir o seu objetivo formal e institucional. Este orçamento está vazio de novas ambições e futuro, claramente repete os números apresentados em 2023, distribuindo-os de forma aleatória pelas diversas rubricas”.
A oposição socialista fala de um orçamento feito na lógica de “governar no imediato, com laivos de um verdadeiro populismo político, continuando a apresentar rubricas ao longo de muitos anos, sem qualquer execução, e com o objetivo claro de dizer só e apenas que está tudo previsto em “estudos e projetos”, como todos ouvimos constantemente, e lamenta que todas as propostas que apresentou antes do debate na Assembleia Municipal “não tenha tido a sua necessária inscrição orçamental”.
“Este orçamento mais uma vez traduz os compromissos não executados, as prometidas reformas de serviços por fazer, com uma distribuição de rubricas não sustentada em estratégias de desenvolvimento para o Concelho e notoriamente expressa na redução do investimento público, demonstrado está isso mesmo, na redução significativa e visível na comparticipação de projetos ilegíveis no âmbito do Programa de Fundos Europeus e mesmo, nacionais”
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