Um regresso, após 20 anos, ao Festival de Jazz de Valado dos Frades 2023 de uma das melhores vozes do jazz nacional.
Jacinta voltará a apresentar-se em formato de Quarteto de Jazz tradicional, à semelhança do aconteceu na sua estreia no Festival de Jazz de Valado dos Frades, há 20 anos, no próximo dia 2 de dezembro, às 22h00, no cineteatro da Nazaré, encerrando a 26ª edição deste evento.
Há 20 anos, Jacinta veio com o quarteto americano de Michael Bluestein, desta vez apresentar-se-á num formato completamente português e nortenho, com músicos de não menos excelência.
O espetáculo será composto por standards icónicos do jazz norte-americano, com Duke Ellington e Thelonious Monk, a manterem-se centrais nas escolhas de repertório da cantora, combinando obras de outros compositores, como Cole Porter e António Carlos Jobim, sempre com algo em comum: harmonias sofisticadas, densas, interessantes, melodias angulares, que lhe permitem utilizar a sua voz grave de forma ampla, interpretando os temas e improvisando, bem ao estilo da grande tradição das divas do jazz, como foram Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan e Betty Carter.
Jacinta será acompanhada por um super quarteto, que promete tocar e deslumbrar a audiência com a sua consistência de domínio de linguagem do jazz, tanto no apoio à cantora, quanto nos solos: Pedro Costa, no piano, José Carlos Barbosa, no contrabaixo e
Filipe Monteiro, na bateria.
Este é o concerto que encerra a edição de 2023 do Jazz do Valado, que acontece numa data que conjuga a disponibilidade de todas as partes envolvidas na organização de um dos mais antigos eventos dedicados ao Jazz, da Região.
JACINTA – Notas Biográficas
Cantora de jazz com carreira internacional e 9 discos no mercado, Jacinta editou na Blue Note Records. É professora efetiva na Universidade Federal do Piauí, e é doutorada em Estudos Culturais pela Universidade do Minho. É mestre em jazz performance pela Manhattan School of Music, instituição que lhe atribuiu uma bolsa de estudos completa. Recebeu diversos prémios e nomeações, como a de melhor jovem artista de jazz da Europa e esgotou diversas salas de espetáculos, entre as quais, 9 noites seguidas no Teatro São Luiz, em Lisboa. Gravou o seu segundo álbum, Day Dream, em Nova Iorque, com o saxofonista Greg Osby; e atuou em duo com os pianistas Jason Moran e Gonzalo Rubalcaba, referências do jazz a nível mundial.
O que escrevem os críticos
Poucos cantores no mundo do jazz com o talento e a linguagem jazzística da Jacinta.”
– Gudrun Endress, Editora da Revista Jazz Podium, Alemanha, Dez. 2011
“Na voz da conceituada cantora de jazz Jacinta, reside veludo e seda, yin e yang, mel e sal.”” A cantora de jazz portuguesa oferece ao amante de jazz experiências auditivas agradáveis, uma a seguir à outra.”
Thomas Staiber, Crítico de Jazz (Alemanha)
“A caminho de Estrela Mundial”
“… Na verdade, ela está a caminho de ser uma estrela mundial…. A facilidade com que ela fez intervalos difíceis e ultrapassou obstáculos de intonação teve grande classe. Não menos importante, o seu ritmo de segurança deu grande qualidade à atuação.”
– Echo online, Rüsselsheim, 15 de março de 2011
“O que mais me impressiona na nossa arte – a música, é a assinatura. Muitos tentam, poucos conseguem, a Jacinta conseguiu. Com certeza poderei ouvi-la cantar daqui a alguns anos e direi sem dúvida: “é a Jacinta”, pela sua forma única de interpretar.”
– Gilson Peranzzetta, pianista / compositor (Brasil)
“Jacinta tem uma voz plena de emoção e riqueza harmónica. Ela interpreta as canções com um grande coração e sem quaisquer limitações.”
Peter Eldridge, cantor / compositor (Estados Unidos)
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