O executivo social-democrata da Câmara de Alcobaça apresentou um estudo que identifica 426 famílias (1030 pessoas) em carência de habitação.
Destes agregados, 356 têm elegibilidade ao Programa de Apoio ao Acesso à Habitação 1.º Direito, devido a questões de insalubridade, precariedade, inadequação e sobrelotação dos imóveis.
As prioridades da Câmara, no âmbito da Estratégia Local de Habitação, passam pela “recuperação/reabilitação do edificado, reabilitação para arrendamento, aquisição e reabilitação para arrendamento com prioridade aos jovens, reconversão de comércio em habitação e mobilidade”, sendo a construção o último reduto, refere a oposição socialista Para os socialistas não só pela construção nova se resolverá a degradação do parque imobiliário, visível “de forma mais acentuada nos centros mais antigos, como os de Alcobaça, São Martinho do Porto e Aljubarrota”.
As soluções deste estudo a submeter ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana passam pela reabilitação de 193 fogos diretos, reabilitação de 44 fogos sociais e arrendamento.
O PS saúda a elaboração do documento, embora saliente que este tem “muitos dados expirados” e careça de “maior abrangência”.
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