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IPMA lança campanha de sensibilização da população para a existência de Caravela-Portuguesa nas praia da costa oeste

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A espécie Physalia physalis (Caravela-Portuguesa) está, de momento, a ocorrer em toda a costa Portuguesa, incluindo nos Açores e Madeira. Entre as espécies que ocorrem em Portugal, a Caravela Portuguesa é a que exige mais cautela. Influenciada por ventos e correntes de superfície, é frequentemente avistada na nossa costa. Apresenta um flutuador em forma de […]

A espécie Physalia physalis (Caravela-Portuguesa) está, de momento, a ocorrer em toda a costa Portuguesa, incluindo nos Açores e Madeira.

Entre as espécies que ocorrem em Portugal, a Caravela Portuguesa é a que exige mais cautela. Influenciada por ventos e correntes de superfície, é frequentemente avistada na nossa costa. Apresenta um flutuador em forma de “balão” de cor azul e, por vezes, tons lilás e rosa; os seus tentáculos podem chegar aos 30m de comprimento e são muito urticantes, capazes de provocar graves queimaduras. Em caso de avistamento, não se deve tocar nos tentáculos, mesmo quando a Caravela portuguesa aparenta estar morta na praia.

“No passado dia 2, nas Praias de Paredes, Nazaré e São Martinho do Porto, foram relatados avistamentos de caravela portuguesa e medusa veleiro, parecida à anterior, embora com um formato mais pequeno, e menos perigosa. A perigosidade destes organismos resulta dos tentáculos urticantes e o contacto com a pele prova irritação, podendo provocar queimaduras graves ou choques anafiláticos, nos casos mais graves, daí a recomendação seja não mexer e reportar à Polícia Marítima da Nazaré”, explica o Comandante da Capitania da Nazaré, Lopes Figueiredo.

Em caso de contacto com os tentáculos de uma caravela, deve limpar bem a zona afetada com água do mar e retirar quaisquer pedaços de tentáculos que possam ter ficado presos na pele. Poderá aplicar vinagre e bandas quentes e deverá procurar assistência médica.

O programa GelAvista está a desenvolver, desde 2016, uma campanha nacional de sensibilização sobre estes organismos que surgem na costa, e tem vindo a envolver os cidadãos na ciência para a necessária recolha de informação sobre a ocorrência ou inexistência de organismos de aspeto gelatinoso na costa Portuguesa. Recebe informação sobre a presença de organismos gelatinosos, alertando a população, e transmite informação científica sobre as espécies, bem como os cuidados a ter em caso de contacto direto com a pele.

Qualquer ocorrência desta ou de outras espécies de organismos gelatinosos poderá ser comunicada ao programa GelAvista. A informação de cada avistamento (data, local, número de organismos e fotografia com objeto a servir de escala) deverá ser enviada para o email plancton@ipma.pt, ou através da aplicação GelAvista disponível na Play Store para sistemas Android.

Na página de facebook do GelAvista são frequentemente partilhadas as mais recentes ocorrências de organismos gelatinosos em Portugal, e no sítio gelavista.ipma.pt está também disponível informação sobre as espécies.

O Gelavista pretende continuar a contar com a colaboração da população para estudar e compreender a dinâmica dos organismos gelatinosos a larga escala em território nacional para que, no futuro, seja possível a previsão destas ocorrências.

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