Arrancou o Cistermúsica de Alcobaça sob o signo dos “Amores Proibidos”

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Foi no passado  fim de semana que se iniciou  a 30.ª edição do Cistermúsica — Festival de Música de Alcobaça que celebra três décadas de um Festival que, ao longo destes anos, se foi afirmando como uma referência a nível nacional e que em 2022 não será diferente. Sob o tema “Amores Proibidos”, propõe-se a […]

Foi no passado  fim de semana que se iniciou  a 30.ª edição do Cistermúsica — Festival de Música de Alcobaça que celebra três décadas de um Festival que, ao longo destes anos, se foi afirmando como uma referência a nível nacional e que em 2022 não será diferente. Sob o tema “Amores Proibidos”, propõe-se a contar e a cantar histórias de amores tão controversos quanto apaixonantes, como o de D. Pedro I e D. Inês, que jazem no Mosteiro de Alcobaça, Património Mundial da UNESCO e palco principal do Festival.

De 1 de julho a 6 de agosto, o Cistermúsica acolhe alguns dos mais reconhecidos artistas e agrupamentos em vários locais emblemáticos do nosso património arquitetónico, com concertos que percorrem séculos de história musical, mas que também dão espaço à criação contemporânea.

Além da música erudita, fio condutor do Cistermúsica, a programação deste ano foi igualmente desenhada para outros públicos, abrangendo assim linguagens musicais diversas — como o fado, o jazz, o gospel e as músicas do mundo — e outras artes, como a dança. Esta é, portanto, uma edição muito especial do Cistermúsica, o Festival que é “Um clássico para todos.”

Tal como no ano passado, o primeiro fim de semana do Cistermúsica voltou a constituir um símbolo perfeito da temática principal do festival, através da Gala de Abertura, precisamente intitulada “Amores Proibidos”, que na passada sexta-feira, acolheu no palco da Cerca do Mosteiro de Alcobaça, a Orquestra de Câmara Portuguesa. Sob a direção de Pedro Carneiro e com a presença das cantoras líricas Carla Caramujo (soprano) e Cátia Moreso (mezzo-soprano), o programa foi composto por algumas das mais emblemáticas árias de ópera de Vincenzo Bellini, Carl Maria von Weber e Gaetano Donizetti, a par da obra Inês de Castro: Nise Lacrimosa de Luís Carvalho.

Ainda na Programação Principal, no passado domingo, às 18h00, foi a altura da Sacristia do Mosteiro de Alcobaça receber o consagrado pianista Artur Pizarro que num dos espaços mais carismáticos deste monumento interpretou peças de João de Sousa Carvalho, W. A. Mozart, Claude Debussy, Gabriel Pierné e Maurice Ravel.

De novo em força, e especialmente nestes primeiros dias, a programação “Outros Mundos”, apresentou duas propostas de jazz que um novo espaço e filosofia no Festival: o Bosque do Mosteiro de Alcobaça. Baseado num lounge ao ar livre, situado junto à Arcada da Ala Sul do Mosteiro de Alcobaça, e foi ali que podemos assistir, aos concertos do trio suíço de jazz VEIN, no dia 2 de julho, e do trio polaco de acordeões Motion Trio, no dia 3 de julho, considerado o conjunto de acordeões mais famoso do mundo. Este local acolheu ainda uma Festa de Abertura do Cistermúsica, com DJ Set, no dia 1 de julho, às 23h00, logo após a Gala de Abertura.

O Cistermúsica torna a contar com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República, o apoio financeiro da Direção-Geral das Artes/Ministério da Cultura, a parceria estratégica do Município de Alcobaça, a parceria institucional da Direção-Geral do Património Cultural/Mosteiro de Alcobaça e o mecenas BPI / Fundação “La Caixa”.

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