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Arrancaram obras na linha férrea entre Caldas e Torres

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A Infraestruturas de Portugal deu início, no dia 28 de junho, à empreitada de modernização do troço da Linha do Oeste entre Torres Vedras e Caldas da Rainha, após a assinatura do auto de consignação ter tido lugar na estação ferroviária de Caldas da Rainha, com a presença do ministro das Infraestruturas e da Habitação, […]

A Infraestruturas de Portugal deu início, no dia 28 de junho, à empreitada de modernização do troço da Linha do Oeste entre Torres Vedras e Caldas da Rainha, após a assinatura do auto de consignação ter tido lugar na estação ferroviária de Caldas da Rainha, com a presença do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.

A empreitada representa um investimento de 38,4 milhões de euros, comparticipado por fundos da União Europeia, e tem um prazo de execução de um ano e dez meses.

A obra consiste na eletrificação integral do troço e modernização da via numa extensão de 44 quilómetros e permitirá o aumento das velocidades de circulação para o patamar entre 120 km/h e 140 km/h, e consequentemente a redução dos tempos de percurso e aumento dos níveis de qualidade.

Assegurará igualmente importantes reduções ao nível dos custos energéticos, emissões de CO2 e níveis de ruído.

Envolve a retificação do traçado de via, reabilitação dos edifícios e condições de acessibilidade em estações e apeadeiros, supressão de quatro passagens de nível e automatização das restantes, e melhoria das condições de atravessamento rodoviário através da construção de quatro passagens desniveladas ao caminho-de-ferro.

Na fase de execução irá obrigar a oito interdições aos fins de semana, com 57 horas de duração, havendo serviços rodoviários alternativos assegurados pela CP.

Em relação à obra que está em execução entre Mira Sintra-Meleças e Torres Vedras, que corresponde à eletrificação e modernização do troço, no valor de 61,5 milhões de euros, não está a avançar no ritmo desejável, como foi denunciado pela Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste.

O vice-presidente da Infraestruturas de Portugal, Carlos Fernandes, admitiu a existência um leque de razões para só estar 30% da obra executada: “A Covid-19, as dificuldades logísticas provocadas pela guerra na Ucrânia, o aumento brutal dos preços dos materiais e o consórcio empreiteiro tem tido enormes dificuldades por via da saída da obra de uma empresa que tinha a componente ferroviária e o consórcio não conseguiu uma alternativa. Também tem havido dificuldade nos licenciamentos para cortar sobreiros e obter declarações de utilidade pública”.

Contudo, o responsável garante ter chegado a uma solução que é “a cedência do contrato a outro consórcio”.

No final da obra neste troço haverá utilização de material circulante elétrico até Caldas da Rainha, com implementação de um regional e um inter-regional por hora, aumento da oferta diária de 16 circulações para 48 (24 para cada sentido), e a redução do tempo de percurso Caldas da Rainha-Lisboa entre 29 e 44 minutos.

Atualmente, com material diesel, um inter-regional percorre Caldas-Rossio em 2h31, e no futuro, com material elétrico, o tempo será em 1h29, ou seja, menos 44 minutos (menos 33%).

Carlos Fernandes revelou que em relação à ligação para norte das Caldas da Rainha, até ao Louriçal, “estamos prontos para lançar o projeto e só falta autorização da tutela”, estimando que até 2028 todo a Linha do Oeste possa ter sido intervencionada. Apontou ainda que em Leiria haverá uma estação preparada para os comboios de alta velocidade.

“Foram tantas as décadas em que deixámos de investir na ferrovia, encerrámos linhas e nos focámos quase exclusivamente na rodovia. São necessários anos para recuperar”, manifestou o ministro, concluindo com uma certeza da sua parte: “O comboio já não pára”.

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