A coletividade celebra mais de oito décadas a prestar serviço à comunidade, numa experiência de proximidade, através da promoção da cultura, em particular dos livros. “O livro, essa coisa material que contém em cada página um novo mundo, que não tem vida própria, mas que respira nas mãos de quem o escreve e na boca de quem o lê”.
“Mais de oito décadas de promoção da leitura, da literacia, de criação de pensamento crítico, para que todas e todos pudessem desenvolver as próprias potencialidades e participar ativamente na sociedade”, refere a coletividade acerca deste aniversário.
Apesar das dificuldades ao nível do espaço físico e dos recursos financeiros, a Biblioteca diz que é com o “ativismo de cada sócio e sócia, com a colaboração constante com outras organizações e com a fundamental presença do público que podemos contar e continuar o sentido primário da sua existência”.
Este aniversário acontece no ano em que a Democracia ganha à ditadura e se dá início às comemorações do cinquentenário da Revolução dos Cravos.
“A Biblioteca nasceu durante o período do estado novo, sempre foi um espaço de intervenção contra a opressão e os totalitarismos, continuamos o caminho de manter sempre vivas as conquistas de Abril, a luta pela liberdade, a democracia e pela valorização da Cultura e dos seus trabalhadores e trabalhadoras a nível local e nacional”.
Sobre o futuro, a Biblioteca da Nazaré diz que “estará sempre aberta à partilha da palavra, do diálogo e do pensamento crítico, num mundo onde a violência e a guerra parecem inevitáveis, este espaço é absolutamente necessário”.
Para assinalar a passagem de mais um ano de existência e a Revolução de Abril a direção da coletividade irá realizar um Convívio de Celebração do 25 de Abril de 1974, no domingo dia 24, a partir das 21h30, no Mar-Alto.
A entrada é livre.
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