Mário Cerol vai ser o novo comandante dos Bombeiros Voluntários da Nazaré logo que terminar uma formação obrigatória para assumir funções.
O presidente da direção da Associação Humanitária dos BV Nazaré, Joaquim Morais, recentemente empossado para o novo mandato à frente da entidade, confirmou a escolha do homem que já comandou os bombeiros voluntários de Alcobaça e que, até assumir o cargo de coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil da Nazaré, “era segundo CODIS da zona de Leiria”.
O nome do alcobacense terá sido sugerido pelo corpo de bombeiros após a saída do comandante Estrelinha, o que aconteceu após o fim da época de incêndios florestais, em outubro do ano passado.
“Após a saída do antigo comandante, reunimos com o corpo de bombeiros, e este pediu que convidássemos o Mário Cerol ”, disse Joaquim Morais, que aguarda a formação para empossar o comandante indigitado, que apesar de não ter tomado posse já “nos está a dar uma ajuda muito grande, com reuniões preparatórias com o pessoal”.
Apesar da decisão já ter sido tomada pela direção, ainda não há data prevista para a tomada de posse, uma vez que o comandante terá de realizar uma formação. “São processos burocráticos. A Escola Nacional de Bombeiros pode não fazer a formação de um dia para o outro. Quando isso acontecer, cá estaremos para o processo de tomada de posse do Comandante Mário Cerol”.
“O processo está na Autoridade. O Comandante terá sempre que ir à escola nacional de bombeiros fazer a formação de comandante, que possui”, mas precisa de ser revalidada, para depois ser empossado de funções.
A chegada do alcobacense Mário Cerol ao cargo máximo da equipa de voluntários dos Bombeiros da Nazaré acontece após o pedido de demissão de João Estrelinha, que abandonou o cargo depois de mais de 10 anos ao serviço da corporação, alegando divergências com a direção.
A nova direção foi recentemente empossada, após mais um processo longo de procura por novos dirigentes. Liderada por Joaquim Morais, que já tinha anunciado o desejo de abandonar este cargo de vários anos, tem alguns elementos da antiga direção e outros novos, para ver “se estes novos querem assumir, daqui a dois anos, a liderança da Associação, porque devido à minha idade, 75 anos, tenho vontade de ir”.
Contudo, apesar de já ter anunciado a retirada, “houve razões mais importantes que me obrigaram a ficar”.
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