Os protocolos assinados representam um investimento de cerca de 4.3 milhões de euros, que serão investidos num conjunto de intervenções de beneficiação no Mosteiro de Alcobaça, nomeadamente a nível de instalações, acessibilidades digitais, valências museológicas e infraestruturais.
Na sua intervenção, o Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Hermínio Rodrigues, alertou para a “necessidade de realização de obras de recuperação do Mosteiro de Coz, um património cisterciense do concelho de Alcobaça que recentemente foi reclassificado como Monumento Nacional. O Mosteiro todo ele carece de intervenção, mas é a cobertura da nave central que necessita de maior e mais urgente atenção, estando em estado avançado de deterioração.”
Hermínio Rodrigues referiu que “este importante investimento no Mosteiro de Alcobaça, símbolo maior não apenas da região, mas de todo o país. Esperamos que este sinal de confiança mútua entre o Município e o Governo seja o primeiro de muitos. A Câmara Municipal de Alcobaça será sempre um parceiro proativo do Governo da República para o desenvolvimento do país, no qual a cultura desempenha um papel fundamental. Para isso é necessária uma sólida estrutura de apoio. A assinatura deste contrato é por certo um momento histórico ao nível da simbologia do espaço onde nos encontramos. Erguido no século XII, o Mosteiro de Alcobaça mantém a sua posição de centralidade em relação ao concelho, que continua a desenvolver práticas herdadas do saber e do conhecimento da Ordem de Cister”.
Graça Freitas sublinhou “a oportunidade histórica que este investimento representa para resolver problemas identificados há décadas. Estão agora reunidas as condições necessárias para avançar de forma significativa na sustentabilidade e no desenvolvimento dos cerca de 46 museus e monumentos abrangidos por estes instrumentos de cooperação ao abrigo do PRR.”
A intervenção, que deverá começar no terceiro trimestre de 2023 e estar terminada no fim de 2024, abrange, segundo o ministério, a reabilitação da zona superior do antigo Paço Baçal, a ala norte do cardeal, a requalificação de espaços exteriores, do claustro D. Diniz e do Jardim do Obelisco, e também a reabilitação do auditório e a instalação de rede ‘wifi’.
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